Uma festa na qual você revisita a fossa e lida com seus próprios demônios. Essa é a premissa de “Não foi por mal”, primeiro clipe da carreira solo de Aline Lessa.
A faixa, lançada originalmente no álbum Hoje Falo Por Mim, ganhou uma versão exclusiva em tecnobrega assinada pelo produtor ChicoCorrea. O clipe contou com direção de Dudu Mafra.
No clipe, a atriz Tainá Medina surge como alterego de Aline Lessa, confundindo quem assiste ao vídeo até o final, brincando com os conceitos de realidade e imaginação. A inspiração para a releitura brega já estava presente desde a composição da faixa. “Sou filha de paraense e apaixonada por Belém do Pará. Apesar do meu som no geral ter uma pegada um pouco mais fria, tudo que me remete àquela terra me dá uma sensação de nostalgia e pertencimento”, explica a artista.
Andrea Martins
Em “Espelho da Sereia”, seu novo single solo, Andrea Martins explora elementos eletrônicos e faz referência à festa de Yemanjá. A faixa fala sobre um romance com uma menina que se confunde com o Orixá.
A canção conta com produção musical de Átila Santana e DJ Fino. A cantora revela que a escolha pelos parceiros veio por afinidade e troca de referências já de outros momentos. “Eu mandava uma ideia, um pegava manipulava o som, mandava de volta e a gente ia chegando no resultado. Imaginava que esse encontro nosso poderia render coisas interessantes e deu super certo”, completa.
Čao Laru
O pertencimento e imigração são temas em destaque em Fronteiras, novo álbum do grupo franco-brasileiro Čao Laru.
No trabalho são discutidos temas sociais e políticos dos países nos quais a banda esteve. “Estão impressas nossa solidariedade, resistência e esperança no ser humano, questionando o tempo inteiro o porquê das fronteiras”, conta Noubar Sarkissan, brasileiro com anos de vivência na França e responsável pelo cavaquinho, violão, pandeiro e voz.
Explorando a sonoridade com referências latinas e do leste europeu, a banda passeia por ritmos como hip hop, milonga e cachecera, afoxé, samba, o baião e a valsa francesa.