Thiago Hoover escancara o rock em seu álbum de estreia, "Aurora Boreal"; ouça

Thiago Hoover
Foto: Bárbara Cunha

Enérgico, autêntico e intrínseco: assim se define o primeiro trabalho solo do cantor e compositor Thiago Hoover, intitulado Aurora Boreal. Com elementos diversificados que vão do blues ao rock, Aurora Boreal é um disco corajoso e ácido, fruto da experiência do artista no cenário autoral do país.

O disco explicita o rock em sua forma mais concisa, traz a solidez em cada canção de modo que possa deixar o ouvinte familiarizado com o som. “O rock é cíclico, pode ter altos e baixos, mas ele nunca vai morrer”, afirma Hoover, ao enfatizar o mais visceral de Aurora Boreal.

O disco – que antes era um EP – começou a tomar forma justo quando a banda Mamelungos alçou os primeiros voos, juntamente com Hoover como guitarrista, transitando em uma sonoridade distinta da sua essência própria.

Dez anos depois, Hoover faz sua estreia solo com originalidade em um repertório dançante e livre, onde o artista expressa abertamente suas experiências paralelas. Produzido inteiramente por ele, o disco contempla de sua versatilidade vocal – do grito ao sussurro –, e a variedade de tons que são determinadas em cada faixa do disco.

Aurora Boreal também conta com as participações de Marcelo Jeneci nos teclados, em “Tudo Que Eu Fiz”Jehan Gabriel (Freak Company) nas guitarras, na canção “Querer ou Não”, Mário Camelo (Fresno) nos teclados de “Fuzz On”, Paulo Veríssimo (Distintos Filhos) nos vocais e o grupo paulista Amanajé Sound System na última faixa, “Xau Querida (Democracia)”.

Ouça: