Preparando-se para o lançamento da edição deluxe de seu primeiro disco solo, Talk is Cheap, Keith Richards revelou recentemente em entrevista para o The Wall Street Journal, o exato momento de sua vida e obra em que passou a respeitar de fato o companheiro de banda, Mick Jagger. E, ao contrário do que a gente poderia pensar inicialmente, foi bem depois dos primórdios da banda.
O lendário guitarrista dos Rolling Stones revela que quando se deparou com a responsabilidade de ser frontman pela primeira vez, foi quando conseguiu entender e respeitar o companheiro de banda.
Eu passei a admirar muito mais o trabalho do Mick. Ser o frontman é um negócio sem fim, cara. é constante. O maior desafio pra mim era entender como cantar daquele jeito. Nos stones por todos aqueles anos, eu só ia até o microfone, cantava algumas palavras e voltava pro meu canto. Eu comecei a perceber a pressão que era ser frontman. Com o mick, o cara simplesmente sabia o que estava fazendo. Era isso que eu precisava aprender.
A entrevista para o The Wall Street Journal faz parte de uma série de ações que o cantor e guitarrista tem feito para promover o lançamento da edição deluxe e comemorativa de 30 anos do disco Talk is Cheap, primeiro álbum solo de Keith Richards, lançado em 1988. O trabalho será lançando nesta sexta-feira, 29 de Março, conta com a remasterização das canções do disco original e algumas faixas inéditas, gravadas na época em que o disco foi produzido. Confira a tracklist e a primeira faixa inédita do disco, “My Babe”, aqui.
The Rolling Stones
E se você achou que projetos solo iriam parar os Rolling Stones, achou errado, otário! Em Janeiro, o próprio Richards anunciou à Rolling Stone (a revista) que o próximo disco dos Rolling Stones (a banda) está a caminho. Abril será o mês em que o grupo voltará a estúdio para trabalhar em algumas canções que já foram escritas. O último disco de inéditas dos Stones foi lançado em 2005 (A Bigger Bang), seguido de um disco de covers lançado em 2016 (Blue and Lonesome).