No início deste ano, o aclamado grupo BaianaSystem lançou O Futuro Não Demora, seu terceiro álbum de estúdio. O disco explora novas sonoridades, novos tipos de diálogos e conta com diversas participações especiais.
Uma das partes mais interessantes do álbum são suas faixas de abertura e de encerramento, intituladas respectivamente “Água” e “Fogo“. Com a ajuda do potente instrumental proporcionado pela Orquestra Afrosinfônica, as canções se tornaram obras lindamente complexas. Na audição do disco, chegam a dar um gostinho de “quero mais”.
Pensando nisso, o Baiana disponibilizou versões estendidas de ambas as faixas. Enquanto “Água” ganhou um acréscimo de quase dois minutos de duração, “Fogo”, a faixa mais curta do álbum, foi contemplada com uma versão de cerca de quatro minutos.
Reflexões ampliadas
O objetivo das novas versões é ampliar a proposta das faixas originais de abrir nossos sentidos. A melódica guitarra baiana, desenhada cautelosamente sob os versos de Russo Passapusso, ajudam a recriar novos tempos e novos comportamentos.
Enquanto a faixa de abertura busca simular o som de um canto das águas, o encerramento do álbum usa o fogo como uma simbologia que traduz vontade e reflexão do conceito de liberdade.
Confira ambas as versões abaixo e compare com as originais presentes em O Futuro Não Demora. Vale notas que as artes contam com as cores principais da capa do álbum cheio.