Música

Legista diz que não é possível concluir que Keith Flint cometeu suicídio

Responsável pelo caso da morte de vocalista do Prodigy fala sobre álcool e drogas na corrente sanguínea de Keith Flint, e pondera suicídio e acidente.

Keith Flint, do Prodigy
Foto: Reprodução / Twitter

Os resultados da investigação a respeito da morte de Keith Flint, ex-vocalista do Prodigy, foram revelados e trazem algumas informações importantes sobre o caso.

De acordo com a legista responsável Caroline Beasley-Murray, o músico tinha cocaína, codeína e álcool em sua corrente sanguínea quando faleceu, e a causa da morte foi confirmada como enforcamento.

O que foi deixado em aberto, porém, diz respeito às motivações de Keith Flint, já que desde a sua passagem no dia 04 de Março, muito se falou sobre suicídio e a respeito da sua saúde mental, inclusive pela própria banda.

Para Caroline, essa é uma hipótese forte sim, mas não há como saber se foi realmente o que aconteceu:

Nós nunca saberemos o que estava se passando em sua mente naquele dia. Eu considerei o suicídio. Para definir como isso, eu teria que ter encontrado que, no balanço das probabilidades, o Sr. Flint formulou a ideia e fez uma ação deliberada sabendo que ela resultaria na sua morte.

Contando todas as circunstâncias, eu não acredito que existam provas suficientes disso.

Morte de Keith Flint

Ao falar a respeito do que teria causado a morte do vocalista do Prodigy, a legista também disse que não há provas suficientes para que a sua morte seja definida como um acidente, já que ele poderia estar “fazendo uma brincadeira que saiu terrivelmente errado”, mas não é possível ter certeza.

Por isso, ela deixou a conclusão em aberto.

LEIA TAMBÉM: The Prodigy publica texto tocante sobre saúde mental