A apresentação de Madonna no Eurovision 2019, que aconteceu em Israel, continua dando o que falar.
Depois de exibir bandeiras de Israel e da Palestina — países em conflito — no palco, a dançarina Mona Berntsen, que usou a bandeira da Palestina, foi detida por quase duas horas e interrogada ao tentar deixar o país.
Na performance, Mona deixa o palco abraçado a um dançarino que veste o “país inimigo”, o que gerou controvérsia mundo afora.
Em um relato já deletado nas redes sociais (via Rolling Stone):
Infelizmente a repressão na Cisjordânia é real. As horas seguintes ao show foram intensas, e eu nunca imaginei que me sentiria monitorada da forma como fui. Precisei contar minha vida inteira, os motivos por ter viajado para países árabes em outras ocasiões, minhas relações com religião, assuntos familiares, mostrar detalhadamente o que fiz durante minha estadia lá e explicar exatamente o que eu fiz e por onde passei durante a última vez que estive em Jerusalém, três anos atrás. E tudo isso supostamente por carregar a bandeira da Palestina como parte de uma performance que tinha como objetivo transmitir uma mensagem sobre o conflito atual e promover paz, união e liberdade. Não consigo nem imaginar o monitoramento e repressão que o povo palestino sofre diariamente.
Complicado.
LEIA TAMBÉM: Madonna revela capa e tracklist de disco que terá a brasileira Anitta