Teríamos sidos tapeados pelo Misfits? Mais ou menos.
A banda reuniu sua formação clássica, com Jerry Only e Glen Danzig, em 2016 para alguns shows. A reunião continua ativa, com um show em Los Angeles ainda este mês, e para os fãs, o retorno significou um fim da eterna disputa entre os dois integrantes pelos direitos do grupo.
Parece que a coisa não é bem assim, já que documentos obtidos por um jornalista para a MetalSucks (via The PRP) revelam que a reunião não passou de uma mera obrigação contratual. Ou seja, o climão continua.
Leia um trecho:
As partes concordam em realizar não menos que dez (10) shows de reunião do Misfits para coincidir com o 40º aniversário da banda. As partes dividirão todos os lucros (incluindo o lucro da turnê, bem como qualquer mercadoria específica da reunião a ser vendida nas lojas) de qualquer parte da reunião, em 50/50, após a dedução das despesas.
Se um dos lados não realizar o número acordado de shows de reunião, as partes concordam em submeter-se à arbitragem final e obrigatória sob as Regras Comerciais de Arbitragem da American Arbitration Association, por um ou mais árbitros indicados de acordo com essas regras, para determinar o montante de quaisquer danos sofridos pela parte não violadora.
As partes concordam em compartilhar todas as despesas relacionadas aos shows de reunião em 50/50, salvo se mutuamente acordado por escrito (por exemplo, no caso de um terceiro pagamento). Quaisquer outros artistas serão pagos como empregados.
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Que balde de água fria, hein?
Reunião do Misfits
Com mais shows marcados (até porque os 10 ainda não foram cumpridos), resta saber se a turnê de reunião do Misfits irá seguir em frente, já que se de um lado é uma mera obrigação contratual, do outro tem rendido pequenas boladas aos músicos: três desses shows tiveram faturamento entre 800 mil e 1 milhão de dólares.
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