Excessos, vícios e ansiedades viram uma mistura de indie e grunge no EP de estreia da Noid

Banda curitibana transforma sensações e letras num clima pesado em rock um colérico, sujo e visceral, onde eles atualizam referências do alternativo dos anos 90 e é um lançamento da Forever Vacation Records

Excessos, vícios e ansiedades viram uma mistura de indie e grunge no EP de estreia da Noid

Relações abusivas, vícios, obsessões e uma cultura autodestrutiva marcam o urgente EP de estreia da banda curitibana Noid. Life of Excesses transforma sensações e letras num clima pesado em rock um colérico, sujo e visceral, onde eles atualizam referências do alternativo dos anos 90. O EP será lançado nessa sexta (28/06) pelo selo Forever Vacation Records e você confere em primeira mão hoje aqui no TMDQA!

A banda é formada pelo multi-artista Marcelo Fiedler nas guitarras e vocais, Katherine Finn Zander (Cora, Katze) no baixo e vocais e Bruno D. Piccolo (Sitinglass, Floating Kid, Under Bad Eyes) na bateria. Fiedler começou a trabalhar nas demos em 2017 e no começo do ano passado apresentou para Zander. Focando no projeto desde o segundo semestre de 2018, eles divulgaram o clipe e single “Leech” em dezembro do mesmo ano.

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Recentemente, lançaram um claustrofóbico clipe para “Unsun”, que lançamos aqui no TMDQA! também.

“O nome do EP vem do conceito onde vivemos na base de excessos, o ser humano por si só é altamente viciado por natureza. Falamos sobre o flerte com o desgaste e a autodestruição desde o momento de nascença pois, todos começamos como uma mídia virgem, consumindo a vida enquanto ela nos consome, logo terminamos como carcaças calejadas cheias de conteúdo e obsoletas no fim da vida,” conta Marcelo.

A capa do álbum já traz a ideia de excessos em múltiplas camadas de compreensão. Passa por pintura, fotografia e meios digitais, em sobreposição de símbolos e ícones, como a Medusa de Caravaggio sobre a imagem de uma criança sem olhos.

“Todas elas juntas falam sobre a dualidade de diferentes personalidades em um ser só, a calmaria imposta por convívio social e a crise da psique por dentro, o que condiz muito com a sonoridade da banda”, completa Fiedler.

Confira abaixo:

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