Brandon Flowers, líder do The Killers, citou o polêmico Morrissey como um de seus “reis” na música.
Em entrevista para a NME no último fim de semana, durante o festival Glastonbury, no Reino Unido, ele disse que tem cerca de quinze músicos na sua lista de reis, que são pessoas em quem ele se inspirou durante a carreira e são suas grandes referências.
“Liam Gallagher é um deles. Don Henley, Peter Gabriel. Morrissey seria um rei. Bono seria um rei. Springsteen seria um rei”, nomeou, sendo questionado na sequência sobre as polêmicas envolvendo o ex-membro do The Smiths.
Brandon então ponderou: “Ele ainda é um rei e incomparável no que faz. É simplesmente incrível! Esqueci que ele está envolvido em polêmicas, então não deveria ter citado”, explicou.
Destreza, letras e senso de melodia são as principais características do veterano que mais chamam sua atenção, segundo o texto.
The Killers com Johnny Marr no Glastonbury
Outro membro do The Smiths que esteve com Brandon Flowers justamente no palco do Glastonbury foi Johnny Marr. O guitarrista foi a cereja do bolo da apresentação do The Killers, entrando no palco para tocar as duas últimas canções: “This Charming Man” e “Mr. Brightside”.
E teve ainda outra participação especial no setlist: do Pet Shop Boys. Saiba mais detalhes do show e assista os vídeos da apresentação aqui.
As polêmicas de Morrissey
Com clipe novo na área, o rei de Brandon Flowers tem sido assunto na mídia todos os dias.
Tudo começou quando ele passou a usar um broche do partido de extrema direita For Britain enquanto atendia alguns fãs e se apresentava na TV. Depois disso, para esquentar ainda mais a situação, a líder conservadora Anne Marie Waters agredeceu Morrissey pelo apoio e divulgação de seu partido, que cresceu e ganhou mais filiados graças à ele.
As reações aos episódios vieram em seguida: a loja de discos mais antiga do mundo baniu o músico por conta de suas posições políticas e pôsteres de divulgação de seu disco mais recente, California Son, foram retirados do transporte público de Liverpool após reclamação de usuários.
Artistas como Nick Cave e Paul Banks, do Interpol, que está em turnê junto com Morrissey, comentaram sobre a polêmica.
Cave questionou se é possível separar o artista atual de sua história na música e Banks afirmou que nem sempre tem as mesmas crenças que os artistas que trabalha, deixando claro que abomina o racismo, a homofobia e qualquer forma de preconceito com base na nacionalidade, raça, etnia, religião, gênero, identificação de gênero ou status socioeconômico de uma pessoa.
Aguardemos os próximos capítulos.