Estamos vivendo em tempos sombrios em que existem diversas guerras acontecendo no mundo todo, inclusive aqui no Brasil, longe de armas e violência física.
A guerra da informação é o que, infelizmente, tem movido esse planeta de uns anos para cá e estamos vivendo uma era que é lamentavelmente chamada de “pós-verdade”.
Corey Taylor, vocalista do Slipknot, usou a sua conta oficial no Twitter ontem (08) para compartilhar um artigo do USA Today sobre como o diretor de uma escola se recusou a chamar o Holocausto de um fato histórico.
Ao falar a respeito, o músico foi bem claro quanto ao que pensa sobre isso:
Eu vou dizer isso para os filhos da puta aí atrás: SÓ PORQUE VOCÊ NÃO ACREDITA QUE ALGO É REAL, NÃO SIGNIFICA QUE NÃO É REAL. Negar coisas como o Holocausto, escravidão, etc, é uma representação absurda da memória dos sobreviventes e desrespeitoso com as pessoas que lutaram por eles.
Corey Taylor e Episódio da banda Tau Cross
I’m gonna say this for the fuckers in the back: JUST BECAUSE YOU DON’T BELIEVE SOMETHING IS REAL, THAT DOESN’T MEAN IT ISN’T REAL. Denying things like the Holocaust. slavery, etc is a travesty to the memory of the survivors and disrespectful to the people who fought for them.
— fuck your checkmark (@CoreyTaylorRock) July 8, 2019
Os comentários de Corey Taylor aparecem pouco tempo após a banda Tau Cross (Voivod, Amebix) ser desligada da gravadora Relapse Records depois de citar como inspiração para uma letra um conhecido negacionistas do Holocausto, Gerard Menuhin.
Filho do conhecido violonista Yehudi Mehunin, Gerard é autor de um livro chamado Tell The Truth And Shame The Devil, onde diz que o Holocausto é “a maior mentira da história”.