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"Paizão": Rodolfo Abrantes elogia e vê governo Bolsonaro com bons olhos

Em longa entrevista, o ex-vocalista do Raimundos, Rodolfo Abrantes, falou sobre PT, o "xucro" Jair Bolsonaro e futuro do Brasil.

Rodolfo, ex-Raimundos, fala sobre Bolsonaro
Foto: Reprodução / YouTube

Rodolfo Abrantes, ex-vocalista do Raimundos e pastor, fez uma série de elogios ao governo do presidente Jair Bolsonaro em um novo vídeo do YouTube.

A entrevista foi publicada no canal Abundante Vida Londres, que divulga ações da Igreja de mesmo nome.

Em um evento recente, Rodolfo esteve por lá e foi questionado a respeito de diversos assuntos, inclusive a situação política e social do Brasil, e entre algumas citações a Deus e Jesus, deu sua opinião sobre os seis primeiros meses da nova gestão federal:

Cara, cê pega uma casa abandonada na mão de bandidos e deixa abandonada por mais de uma década… tem muita coisa que você precisa consertar. Então você assume a direção dessa casa e não é de uma hora pra outra que ela vai ficar linda. Tem muito trabalho.

Eu não me admiro nada se esse novo governo levar os quatro anos que tem só pra começar a desfazer a bagunça que foi feita por… a gente nunca teve uma história política sadia no Brasil, vamos falar a verdade. É muito fácil jogar toda a culpa no PT e dizer que a sua administração arruinou o Brasil. O Brasil é arruinado, vem sendo arruinado desde a sua descoberta e o PT acho que chegou em um ápice quando se assume um papel, cara, uma linha que por onde passou no mundo trouxe destruição e pobreza.

A gente é um país rico cara, o Brasil é rico demais. Se o Brasil tiver gente que o ame no governo esse país tem como ser uma grande potência do mundo. É revoltante você fazer parte de um país rico e ter um povo pobre. Ou seja, quem tá roubando essa riqueza?

Ao falar a respeito de Jair Bolsonaro em si, Rodolfo falou:

O Bolsonaro pra mim não é um mito, ele não é o salvador. Ele foi uma voz. Essa eleição pra mim, eu tinha uma preocupação muito maior do que o Bolsonaro ser eleito, era não ver o PT ser eleito de novo. Chega do mesmo, sabe, o mesmo eu já sei como é que é, eu quero algo novo que me dê esperanças pelo menos.

Então assim, eu vejo alguns erros naturais, eu nunca vi um governo que não erre, mas eu percebo uma firmeza de convicção. Assim, quem conhece o presidente pessoalmente, eu não conheço, mas conheço muitas pessoas que conhecem, e elas dizem que ele é um cara extremamente simples, acessível e você não tem surpresa com ele, ele é exatamente aquilo ali.

É aquela figura do paizão, aquele cara que é meio xucro, meio grosso, mas é aquilo ali. Então assim, eu tenho bons olhos, eu creio que o Brasil, cara, de certa forma se removeu um trono de iniquidade na nação e só isso, só por isso a nação já é abençoada. Agora é orar para que eles deem os passos certos.

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Jair Bolsonaro, Reforma da Previdência e o Parlamento

Em outro trecho da conversa, Rodolfo Abrantes ainda deu sua opinião sobre como o governo de Jair Bolsonaro precisa “aprender a dialogar” para conseguir aprovar a Reforma da Previdência como a desenhou:

É uma das coisas que o governo novo tem que aprender, é conversar. Sem abrir mão de uma das pautas da eleição que foi ‘vamos acabar com a política antiga do toma lá, dá cá’, ou seja, de certa forma você percebe que o Bolsonaro, não é que ele é duro e intransigente e não conversa, ele quer simplesmente remover essa política antiga. É a impressão que me dá. Só que não é assim, tão radical desse jeito. Precisa haver conversa. Precisa haver diálogo. Senão a gente nem precisa de um parlamento.

Ambos os lados têm que aprender a dialogar, ‘ok, não vai ser mais do jeito que era, mas também não dá pra ser de uma vez só uma voz falando’.

À medida que eles forem se entendendo e isso for melhor pro país, todo mundo vai receber sua medalhinha de honra.