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Elza Soares vira selo dos Correios na série "Mulheres Brasileiras que Fizeram História"

Correios lança série de selos com "Mulheres Brasileiras que Fizeram História" e irá homenagear Elza Soares, Maria da Penha, Hortência, Hebe Camargo e mais.

Elza Soares vira selo dos Correios na série "Mulheres Brasileiras que Fizeram História"
Reprodução/Youtube

Elza Soares virou selo dos Correios.

A empresa divulgou nesta terça-feira, dia 23, que já está em circulação a primeira emissão da série “Mulheres Brasileiras que Fizeram História”, com Elza sendo a primeira homenageada.

Foram impressos 54 mil selos com valor de R$1,95 a unidade. Além de uma foto dela feita por Patrícia Lino num show realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, o selo leva também o símbolo do feminismo, uma das bandeiras levantadas por Elza Soares.

Foto: Divulgação/Correios

A série ainda homenageará a ex-jogadora de basquete Hortência Marcari, a apresentadora de TV Hebe Camargo, a autora do livro “Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada” Carolina Maria de Jesus, uma das primeiras escritoras negras do Brasil, a farmacêutica Maria da Penha, que origina a lei de proteção às mulheres no país, e Aracy de Carvalho Guimarães Rosa, que prestou serviço ao Ministério das Relações Exteriores no governo Getúlio Vargas, ajudando judeus a entrarem no Brasil, e recebeu de Israel o título de “Justa entre as Nações”.

Elza Soares

A artista, já eleita pela BBC de Londres em 2000 a cantora do milênio, lança em Setembro seu trigésimo quarto álbum da carreira, Planeta Fome. Saiba aqui a origem do nome do disco.

O trabalho vem apenas um ano depois de Deus é Mulher, lançado em 2018, e indicado ao Grammy Latino como um dos melhores álbuns de música popular brasileira do ano.

Em 2015, Elza Soares fez sua volta à música com A Mulher do Fim do Mundo, que ganhou turnês internacionais, inclusive com passagens por festivais como Primavera Sound, na Espanha e em Portugal, e países como Holanda, Dinamarca e Estados Unidos.

Com este trabalho, ela ainda apareceu em publicações internacionais importantes como o The Guardian, Financial Times, Mojo Magazine e New York Times, onde teve seu disco eleito como um dos dez melhores de 2016.