Ian Gibbons, ex-tecladista do The Kinks, morre aos 67 anos

O ex-tecladista do The Kinks, Ian Gibbons, morreu aos 67 anos de idade. Seus colegas de banda prestaram homenagens na internet.

The Kinks Ian Gibbons
Foto via Instagram (@davedavieskinks)

Notícia triste nesta sexta-feira (02). Ian Gibbons, ex-tecladista do The Kinks, morreu aos 67 anos de idade.

A notícia veio através de um comunicado no site da Kast Off Kinks, banda derivada da original, dizendo:

É com grande tristeza que informamos a morte súbita de Ian Gibbons. Nossa mais profunda simpatia para com a Nadia e todos os amigos e familiares de Ian.

Gibbons entrou na formação em 1979, ficando até 1989. Nesse período, ele tocou em músicas como “Come Dancing”, “Better Things”, “Destroyer” e “Don’t Forget to Dance”. Além da banda, Ian Gibbons também tocou com nomes como Dr. Feelgood, Ian Hunter, The Kursaal Flyers, Blues ‘n Trouble, Ken Hensley, Mike Vernon, Samson, Randy California e vários outros.

Em 1993, o músico voltou ao Kinks, saindo novamente em 1996 para depois tocar no Kast Off Kinks — grupo formado por ex-membros da banda.

Ao falar sobre o ex-colega, Ray Davies disse:

Simplesmente dizer que Ian fará falta seria um eufemismo. Meus primeiros pensamentos são sobre sua família e entes queridos. Quando ele fez o teste para a banda, ele só tocou alguns acordes antes que eu soubesse que ele era o cara certo para ter no teclado, e ele parecia saber a forma certa de se encaixar musicalmente com os outros membros. E para os Kinks, isso levou algum tempo!

Ele também era um brilhante acordeonista e, aparentemente, foi um prodígio infantil naquele instrumento. No estúdio, ele experimentaria voluntariamente a ideia musical mais aleatória que eu jogava para ele. Na estrada, tenha certeza que ele sempre era o cara que dava um sorriso de encorajamento do seu lado do palco e pagava uma rodada no bar depois do show, para que pudéssemos fazer uma festa na sala barulhenta de Ian.

Estar em uma banda é como estar em uma família e hoje é como se tivéssemos perdido um membro da nossa. Neste momento estou lembrando do seu sorriso, seu senso de humor e risada generosa que fazia com que nos sentíssemos bem, mesmo após uma viagem de carro de oito horas após um longo show e com um ar condicionado quebrado.

Que descanse em paz!