Já faz um tempo que Tom DeLonge se dedica às suas aventuras extraterrestres, e até fundou uma empresa para continuar pesquisando. Mas… e se ele unisse sua vida na música a esse trabalho?
Em uma entrevista recente para a NME, DeLonge voltou a falar sobre seus projetos na To The Stars, empresa com a qual pesquisa sobre a vida fora da Terra. Durante a conversa, o músico foi questionado sobre o que apresentaria para um ET ouvir: blink-182 ou sua atual banda Angels and Airwaves?
O guitarrista mandou na lata:
Ah, meu Deus! Eu teria que tocar Angels and Airwaves, porque eles reconheceriam o som progressivo e espacial. Se eu tocasse blink, eles não entenderiam as piadas. Eles provavelmente ficariam muito ofendidos e começariam uma guerra interplanetária.
Socorro!
Recentemente, o blink-182 dedicou “Aliens Exist” ao ex colega durante um show, e Tom também comentou o feito.
Foi incrível que eles fizeram isso. Eu falo com os caras e somos todos bons amigos ainda. Nós somos como irmãos. É legal eles fazerem isso. É engraçado porque, por muitos anos, quando estávamos viajando, eu colocava esses caras contra a parede nos bastidores dizendo: “Você sabia disso? Você sabia disso?’ É engraçado porque eu sei que eles ficavam irritados com isso, mas eu estava conversando com o Travis há pouco tempo e até ele disse, tipo ‘Cara, eu não posso acreditar o quão longe você chegou! Eu não acredito que é de verdade!’ Essa música que eu escrevi tem vida própria, mas é muito interessante ouvir isso agora, 20 anos depois, e pensar sobre a empresa que eu comecei.
Saída do blink-182
Durante a conversa, o músico também falou sobre sua saída da banda e como as pessoas reagiram negativamente à notícia. Além disso, Tom DeLonge ainda revelou que já estava trabalhando em projetos secretos quando estava tocando com Mark Hoppus e Travis Barker.
Leia:
As pessoas não entenderam porque o Blink e eu tivemos um problema. As pessoas não entendiam o funcionamento interno de uma banda. Tudo o que eles viram foi que eu deixei a banda para procurar por alienígenas. Mas, na época, eu nem podia contar aos membros da minha banda com quem estava me encontrando e trabalhando — pessoas importantes que não se colocam em público.
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