Depois de um hiato de sete anos, em 2003 o mineiro Lô Borges retornou com o lançamento do álbum Um Dia e Meio.
Sempre reconhecido pelo seu essencial trabalho com o Clube da Esquina, nesse álbum Lô buscava se recolocar no cenário nacional, apresentando-se para uma nova geração e conversando com ela, ao mesmo tempo em que mantém a sua identidade sonora.
Nessa missão de dualidade, Lô Borges recebe parcerias de seus antigos companheiros nas composições, como Márcio Borges (seu irmão) e Ronaldo Bastos. Mas também conta com letras de César Maurício, Chico Amaral, Arnaldo Antunes e até mesmo do icônico Tom Zé.
Esse belo registro, que teve na época o seu lançamento apenas no formato de CD, foi agora em 2019, 16 anos depois, disponibilizado digitalmente em todas as principais plataformas de streaming, ajudando a fortalecer o reconhecimento da obra desse grande artista.
Rio da Lua
Mas não é só de passado que vive o mineiro!
Antes mesmo da liberação desse álbum de 2003, as plataformas digitais já estavam agraciadas com o mais recente lançamento de Lô, o seu novíssimo álbum Rio da Lua (2019).
Esse lançamento também veio depois de um considerável hiato de álbuns de estúdio, visto que depois de Um Dia e Meio, Lô lançou apenas em 2014, um compilado de suas composições feitas entre 2003 e 2013, chamado justamente 2003-2013 e depois disso, somente alguns registros ao vivo.
Rio da Lua vem para comprovar a incansável veia criativa de Lô, muito ativa mesmo depois de quase 50 anos de carreira.