Com participações de Duda Beat, Castello Branco e mais, IZENZÊÊ lança o disco de estreia "Vida e Nada Mais"; ouça

Misturando a estética musical do future bass com elementos líricos que remetem ao Brasil, IZENZÊÊ assume o papel de cronista em seu primeiro disco.

Izenzêê - Vida e Nada Mais
Foto: Divulgação

Pare o que você estiver fazendo e venha ouvir Vida E Nada Mais, o disco de estreia de IZENZÊÊ. Projeto solo de Vitor Isensee (BRAZA), o álbum se mostra moderno em todos os sentidos possíveis, tanto nas letras quando em sua sonoridade.

Com produção do sempre ótimo Tomás Tróia, o álbum traz consigo uma estética musical muito influenciada pelo movimento future bass. Uma espécie de subgênero do trap, sua influência ajuda o disco a se afirmar como refrescante e contemporâneo.

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Mas a sonoridade acaba por ser bastante brasileira. Antropofágico, o disco, essencialmente de hip-hop, também adiciona à estética do future bass elementos nacionais. “Tentei, ao longo do processo e principalmente através das letras, trazer para a realidade do Brasil”, comentou Vitor em entrevista exclusiva ao TMDQA!.

“Obrigado por mais um dia”

https://www.youtube.com/watch?v=BwcJiZGZwwQ

Como o nome entrega, o disco de estreia de IZENZÊÊ versa sobre o cotidiano. Ele ressalta a importância de se aproveitar a vida ao máximo e de desfrutar seus prazeres. Trata-se de uma observação do cotidiano. Aliás, como o próprio Vitor comentou em nossa entrevista, ele assumiu o papel de cronista, tentando nos convidar para entrar na história de cada música. E conseguiu.

É o cotidiano do brasileiro (mais especificamente, do carioca) que vai para a rua e não se contenta apenas em ver fotos. É mais do que ver um sorriso, é sentir o turbilhão de sentimentos que o envolve.

O cronista vive o metrô do Rio de Janeiro (várias das estações da malha rodoviária da cidade são citadas em “Rio By Subway“). Também vive amores (como em “Quiproquó“) e versa sobre esperança (em “Granitos e Gnaisses“). Mas, como todo bom observador, ele também escreve sobre mazelas e problemas, como na faixa “Primavera Dormindo” (de onde vem a impactante frase “O inverno, amor, é primavera dormindo”).

O disco se desenvolve como um dia. Isso fica claro no fim do disco, quando IZENZÊÊ agradece por mais um dia, pela saúde, pela alimentação, pelo trabalho e pelo amor das pessoas amadas em “No Atlântico Sul“.

Participações

Em meio a discussões sobre luta de classes e o desejo por um mergulho no mar, IZENZÊÊ também contou com um time incrível de participações especiais.

A inconfundível voz de Duda Beat dá vida ao refrão de “A Graça“. Ela ainda canta alguns versos na ponte da música (o que ficou ótimo!). Enquanto isso, Castello Branco se junta a Isensee em “Coração na Boca“, onde disparam críticas a uma sociedade com sede de likes.

A paraense Luê também deu as caras no disco, cantando sobre o poder da poesia na já citada “Primavera Dormindo”. Vitor também recrutou o rapper Morcego para dar ainda mais peso e qualidade aos versos de “123UM“. Tomás Tróia, além de produzir o disco, também assina como intérprete nas faixas “Cada Cor” e “No Atlântico Sul”.

Confira o álbum no player abaixo. Não esqueça de deixar a sua opinião nos comentários!

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