Black Bell Tone questiona Progresso sem Amor em novo clipe e disco de estreia

Assista ao clipe de "Amor, Ordem e Progresso", música que está no disco "Engenho Que Fabrica Opinião", da banda gaúcha de rock Black Bell Tones.

Black Bell Tone
Foto por Leticia Moura

Foto por Leticia Moura

Black Bell Tone é uma banda de Porto Alegre formada em 2017 que faz Rock And Roll dos bons e recentemente abriu o show da Blackberry Smoke na capital gaúcha.

Hoje os caras estão lançando seu terceiro clipe, “Amor, Ordem e Progresso”, para divulgar o lançamento do disco de estreia, batizado como Engenho Que Fabrica Opinião.

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Como dá pra ter uma boa ideia a partir dos nomes, nos seus lançamentos a Black Bell Tone fala sobre questões políticas e sociais, relembrando as origens do lema “Ordem e Progresso” na bandeira do Brasil, como explica o vocalista e guitarrista Taba Kuntz:

O lema ‘Ordem e Progresso’ é originalmente influenciado pelo pensamento positivista de Auguste Conte: Amor por princípio, Ordem por base e Progresso por fim. Porém o símbolo máximo da nação parece estar incompleto.

Coincidência ou não, parece sintomático e representativo que uma nação não esteja conseguindo estabelecer o entendimento para encontrar a pacificação, quando lhe falta o princípio essencial a todos os povos. Não há como legitimar ordem e progresso para todos se não houver entendimento, e isso nasce com empatia e amor.

Black Bell Tone

Na canção, a banda gaúcha fala sobre como as pessoas sucumbiram à tecnologia, que mudou a nossa forma de se comunicar, tornando as pessoas frias e participantes de uma “guerra virtual” onde o objetivo é destruir discursos contrários aos seus.

Você pode assistir ao clipe, produzido pela própria banda, em estreia exclusiva do TMDQA! logo abaixo.

O álbum foi produzido pelo engenheiro e guitarrista Nando Pontin, que também mixou o trabalho, e a masterização ficou com Mateus Borges (AudioFARM Studios), engenheiro indicado ao Grammy Latino em 2013.

A arte da capa de Engenho Que Fabrica Opinião é de autoria do artista visual Leo Lage (Aro 33, e a ideia aqui é mostrar uma sociedade que sangra pela falta de entendimento mas está unida pela dor. Leo já trabalhou com artistas como Pública, Ultramen, Dingo Bells, Cartolas e Bidê ou Balde.

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