Música

Jonathan Van Ness (Queer Eye) revela suas músicas favoritas

O cabeleireiro Jonathan Van Ness,,uma das estrelas do seriado "Queer Eye", contou mais sobre seu gosto musical à Pitchfork e fez uma pequena playlist. Veja!

Jonathan Van Ness
Foto: Wikimedia Commons

O enérgico, hilário e sempre ótimo Jonathan Van Ness, especialista em cuidados pessoais da série Queer Eye, teve uma conversa com a Pitchfork em que contou mais sobre seu gosto musical e ainda montou uma mini playlist que tem acompanhado sua vida sempre frenética.

Antes de mais nada, JVN conta que acaba de perder seu segundo par de fones Beats – segundo ele mesmo, é como se ele tivesse ateado fogo em U$300 e jogado fora. Mas ele deixou bem claro que não vai querer pegar um novo de graça, porque não quer ser aquele “pesadelo de celebridade que fica pegando coisa de graça”.

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Ele ainda divagou sobre a possibilidade de trocar para os AirPods, da Apple, mas disse que vai “acabar perdendo esses, também”. Por fim, completou deixando clara sua preferência por fones com fio: “era brega, ficava pendurado em todo lugar, mas não era um problema tão grande assim”.

Ao final da entrevista, ele ainda conta sobre a péssima experiência de trabalhar como cabeleireiro de uma artista: “era a cliente mais irritante de todas”. Apesar de ter declarado que adoraria trabalhar com Celine Dion em algum momento, ele não fugiu da polêmica e disse que ama as músicas dos músicos, “mas como clientes, eles dão trabalho”.

Abaixo, você pode conferir a seleção de artistas de Jonathan, juntamente com alguns trechos e comentários da entrevista.

Amy Winehouse

A primeira artista que JVN cita para sua lista é Amy Winehouse. Ele se diz fã da cantora desde seu primeiro álbum, Frank, e reserva suas músicas para quando muita coisa está acontecendo e ele precisa colocar os pés no chão.

Eu sempre conectei com como a música dela faz você se sentir tão bem, mas vem de tanta dor. O universo exige equilíbrio. Uma música como ‘Tears Dry On Their Own’ é muito triste, mas é esperançosa também – ela foi a música tema para o primeiro garoto que quebrou meu coração.

A declaração de JVN ganha um peso maior após o ícone do entretenimento ter lançado um livro de memórias onde admite vários dos traumas que passou pela vida, como o fato de ser portador do vírus HIV, abuso sexual e intenso uso de drogas.

Por fim, ainda deixou claro que ficou bem triste com a estátua de mármore que Amy ganhou em Londres; para ele, uma estátua da cantora deveria ser mais uma versão Madame Tussauds (em referência ao famoso museu de estátuas de cera) baseada no vídeo de “Tears Dry On Their Own”.

“Ou talvez só uma estátua que pudesse reverter o tempo e fazê-la ficar viva novamente”.

SZA

Após declarar sua preferência por artistas mulheres, JVN admitiu que a diva da vez é a SZA.

Quando eu estava com o pessoal do ‘Queer Eye’ em Nova Iorque recentemente, eu não parava de tocar o álbum dela no meu celular, bem alto! Eu queria que todo mundo ouvisse. Lá pro sétimo dia, eles ficaram tipo, ‘A gente pode ouvir outra coisa?’ E eu só respondi, ‘Não, mas obrigado por perguntar!’

Jonathan escolheu “The Weekend” como sua música preferida dela devido à sua honestidade sobre relacionamentos. O que mais chama a atenção, no entanto, é ver que ela “não está apresentando uma versão Instagram dela mesma através de sua música”, assim como Amy Winehouse.

Por saber bem como funciona a indústria do entretenimento, o cara ainda elogiou o novo comercial da Gap estrelado por ela: “se queremos um novo álbum lindo, ela provavelmente precisa fazer esses comerciais da Gap para ganhar uma grana”.

Lizzo

Quem finalizou a lista de JVN foi a incrível Lizzo. A cantora americana está vivendo o melhor momento da carreira, e o single “Truth Hurts” chegou ao topo da Billboard 2 anos após seu lançamento. Além disso, está entre as queridinhas de Jonathan, que diz sentir como se ela estivesse falando diretamente ao seu coração.

Ele ainda falou sobre outra canção dela, “Humanize”, com a qual ele se relaciona pelo fato dela se ver sob uma perspectiva mais humana e menos auto-crítica:

Eu costumava ser muito duro comigo mesmo, tipo, se eu não gostasse de um corte que fiz em alguém eu ficaria pensando muito sobre e questionando minhas habilidades. Mas depois de terapia e muito trabalho, eu sei como me recuperar bem mais rapidamente, e essas coisas não me abatem tanto quanto abatiam antes. Mas eu definitivamente não teno um monopólio em amor próprio. Eu ainda tenho dias inseguros.

Por fim, ele contou ainda que descobriu a Lizzo por meio de um amigo. “Eu não descubro artistas pela rádio mais”, ele diz. “Eu já passei da idade onde eu sei o que está no Top 10, o que é estranho”.

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