É, galera, ainda estamos assimilando esses sete dias intensos de Rock In Rio.
Com o total de nove palcos, a edição de 2019 abriu espaço para bandas e artistas nacionais que outrora não estariam no panorama do festival. É bom reforçar, inclusive, que muito disso deveu-se ao palco Supernova, que foi cenário pra muita coisa incrível acontecer na Cidade do Rock.
Localizado em uma posição estratégica, o palco promovido pela Filtr Live ficou no ponto mais alto do espaço, além de ser próximo da entrada. Outro destaque também era a interação com o público, com monóculos gigantes para poder ter uma visão panorâmica do restante do festival e o uso do Filtr Game, onde a plateia poderia escolher as músicas que tocaram no intervalo dos shows e, com isso, ganharia pontos para trocar por brindes.
Não sendo o suficiente, alguns instantes emblemáticos aconteceram ali. Com isso, listamos sete momentos que rolaram por esses dias. Vale ressaltar que não é ranking, sem demagogia, e frisar o quanto o midstream e o underground seguiram firme no Supernova.
Bora lá?
1) “O acesso é essencial”
Nomes como Oriente, Haikaiss e 3030 fizeram todo mundo cantar junto. Dos beats ao rap acústico, essa galera manteve todo mundo no pique até o final dos shows. Entre canções e outras, muitos deles discursavam sobre a importância em estar lá e entender como segue muito bem o rap nacional.
2) Dobradinha baiana
Figurinhas carimbadas aqui no TMDQA!, as bandas soteropolitanas Maglore e Vivendo do Ócio tiveram seu momento de glória. Com um público empolgado por ambas, não tinha uma música sequer que a plateia não cantava junto. Até mesmo quando rolaram músicas novas, como “Cê Pode”, já divulgada por aqui. Além deles, o Nordeste também foi representado pelos cearenses da Selvagens à Procura de Lei no último dia de festival.
3) A língua espanhola também constou
Atrações internacionais do dia 29 de Setembro tiveram seus holofotes por lá. A cantora argentina Lali, que lançou recentemente single “Caliente” com Pabllo Vittar, e a banda espanhol Dvicio, que trouxe seu pop latino e não deixou ninguém parado.
4) Lotação total
Com espaço reduzido, houve momentos em que a panela ferveu e a frente do Palco Supernova encheu. Para entender como isso aconteceu, as bandas cariocas Lagum, que tocou no dia 6 de Outubro, e Braza, no dia 3, puderam exemplificar. Com shows envolventes e sempre divertidos, se mostraram seguros, já que todo mundo parecia conhecê-los, e em certo momento foi até necessário que seguranças colocassem grades na rampa de acesso para interromper o fluxo.
5) Brasília = amor
Duas bandas saíram da capital federal e fizeram ‘o corre’ acontecer muito bem: Dona Cislene e Lupa. Ambas abriram o palco nos dias 28 de Setembro e 3 de Outubro, respectivamente. Em seus shows, intensos por sinal, era fácil ver um grande número de fãs, por cantarem e pularem alto, usarem camisetas e até adesivos.
6) Metaleiro também chora
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No dia 4 de Outubro, o famigerado Dia do Metal, no Supernova não poderia ter sido diferente. Entre mosh pits, screamo e muito suor, a sensação de nostalgia tomou conta. Tudo isso por causa de uma banda em específico: Jimmy & Rats. A banda liderada por Jimmy London, ex-Matanza, foi além de seu repertório autoral e tocou canções da antiga banda do vocalista. Headbanger é um ser intenso, como bem sabemos, e o choro foi livre em “Tempo Ruim”.
7) Girl Power
Além de Jade Baraldo, no dia 29 de Setembro, e as gurias da banda Fire Strike, no dia 4 de Outubro, o dia 5 de Outubro foi contemplado por mulheres na programação inteira. Os nomes que embalaram o palco foram Dani Vellocet, Tássia Reis, Maria, Ana Gabriela e Mariana Nolasco. O destaque também foi para a plateia ser predominada por mulheres, de várias faixas etárias, exatamente nesse dia. Gostei de ver.
Pois bem, só quem viveu sabe! Mas para quem ainda quer saber: além da cobertura no palco Supernova, todo o conteúdo feito no Rock in Rio está nos Destaques do nosso Instagram, com vídeos, fotos e perspectivas além do que foi mostrado.
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