Em 2002, John Frusciante abria o jogo sobre cicatrizes e uso de drogas

Em uma entrevista de 2002 para a revista Spin, o guitarrista John Frusciante contou a história por trás de suas cicatrizes nos braços.

John Frusciante
Reprodução/YouTube

As cicatrizes nos braços de John Frusciante são com certeza suas características físicas mais marcantes. A origem delas, porém, já ganhou uma série de histórias por aí.

A mais famosa delas é que o ex-Red Hot Chili Peppers as teria conseguido durante um incêndio em sua casa em 1996, no qual quase teria morrido. Em uma entrevista de 2002, porém, Frusciante desmentiu essa história e explicou como conseguiu as cicatrizes de fato.

Em reportagem de uma edição da revista Spin daquele ano, o guitarrista abriu o jogo sobre como o uso de drogas pesadas quase acabou com sua vida. Segundo John, os machucados de seus braços vieram, na verdade, do uso de cocaína e heroína — as substâncias podem ser usadas através de seringas e injetadas direto na veia.

Quem acompanhou a trajetória do músico entre os anos 90 e o começo dos anos 2000 sabe que, por muitos anos, Frusciante foi tomado pelo vício em uma série de drogas pesadas. Seu estado de saúde inclusive o deixou afastado da música por algum tempo.

Na entrevista, John revelou que usava um protetor solar “mais forte” para os braços, já que eles precisavam de mais cuidado. Quando questionado sobre o uso da heroína, ele disse:

Na verdade, isso é mais cocaína do que heroína. A cocaína você fica injetando a cada cinco minutos. É isso que ela fez comigo.

É sabido, também, que Frusciante chegou a fazer algumas cirurgias plásticas para diminuir as cicatrizes.

John Frusciante

Muito discreto sobre sua vida pessoal, nos dias de hoje o músico só vem a público para divulgar algum disco ou projeto novo. Desde que saiu do RHCP em 2009, John já lançou mais seis discos solo — ao todo, ele tem catorze álbuns na bagagem.

O trabalho mais recente é Trickfinger II, disco de 2017 lançado sob o codinome Trickfinger. Seu álbum mais aclamando é o incrível The Empyrean, de 2009.