"Não me chamo assim": Barroso Eus tem um recado importante para dar no clipe de "The Big Bang Theory e Coisas Mais"; assista

Cores, gêneros, formas e movimentos diferentes são celebrados no novo clipe do cantor. Aliás, respeitar e cultuar qualquer existência é fundamental!

Barroso Eus
Foto: Reprodução / Youtube

Hoje (20) é comemorado o Dia da Consciência Negra, data que busca reflexão sobre a complicada inserção social do negro no Brasil.

Mais do que uma reflexão, também comemora-se a trajetória dos negros, que lutaram (e lutam até hoje) para garantir sua existência e seus direitos. O dia 20 foi escolhido justamente para celebrar o legado de Zumbi dos Palmares, que tem sua morte atribuída a esta data. Mas, mesmo passado tanto tempo, parece que as coisas ainda não são igualitárias para todos. Diante disso, ainda faz-se necessária a luta e a resistência!

Por sinal, são justamente a luta e a resistência os principais focos do clipe de “The Big Bang Theory e Coisas Mais“, nova canção do cantor e ator Barroso Eus. Trata-se do primeiro single de seu disco de estreia, ainda sem previsão de lançamento. Este ano, ele também participou de “Supernova“, faixa de Malú Lomando.

Barroso, enquanto artista, busca sempre o tom de provocação social através de um tom interpretativo. Uma de suas maiores inspirações artísticas, por sinal, é a peça “Oração Para Um Pé de Chinelo” (de Plínio Marcos), que retrata aqueles que são excluídos de nossa sociedade.

Indo além da questão racial, a canção clama pelo respeito e pela vida. “Eu tenho raça, nome, não me chamo ‘nego'”, diz um trecho. Aliás, respeitar e cultuar qualquer existência é fundamental!

 

A pluralidade cultural

A faixa ganhou, justamente no dia de hoje, um clipe incrível que ilustra bem a mensagem da letra. Dirigido por Alois Di Leo, o vídeo é totalmente inspirado na pluralidade cultural, explorando a nossa multifacetada sociedade.

Gravado em uma escola, o clipe reforça a ideia de diferentes culturas através de cores, tamanhos, gêneros e danças. Para dar ênfase a passagens específicas (como a palavra “gente” e a forte passagem “Não me chamo assim”), foram utilizadas técnicas de animação. Mais de 2.500 desenhos e pinturas foram feitos à mão por profissionais e inseridos na pós-produção do vídeo. Com isso, eles objetivaram transmitir ainda mais a questão da pluralidade.

Confira abaixo e reflita: