O blink-182 pode ter que pagar por uma parte do que foi o desastre do Fyre Festival, festival de luxo que nunca aconteceu.
Gregory Messer, denominado administrador do processo de falência do evento, está querendo recuperar mais de 14 milhões de dólares que foram perdidos na empreitada. Para isto, está entrando com 14 processos envolvendo a banda, nomes como Kendall Jenner e muito mais. Ele ainda culpa a Fyre Media e o fundador Billy McFarland pela bagunça.
Em parceria com o advogado Fred Stevens, Messer está processando empresas como a United Talent Agency, Creative Artists Agency e International Creative Management — isso inclui atrações como o blink-182, uma das bandas confirmadas e que, obviamente, não apareceram por lá. De acordo com Gregory, o grupo não foi, mas ficou com o cachê de 500 mil dólares.
Fyre Festival
O empresário também quer de volta os 730 mil que pagou a nomes como Pusha-T, Desiigner e Tyga, e 350 mil pagos ao selo de Kanye West, G.O.O.D. Music. E falando em West, sua cunhada Kendall também entrou no jogo.
De acordo com Gregory Messer, Jenner recebeu 275 mil dólares por apenas uma publicação sobre o evento em seu Instagram. Ele ainda a acusa de fazer seus seguidores acreditarem que Kanye seria uma das atrações do evento, o que não era verdade.
A referência de Jenner à ‘G.O.O.D. Music Family como ‘headliners’ no festival, intencionalmente levou certos membros do público e compradores de ingressos a acreditar que o cunhado de Jenner, músico famoso e fundador da gravadora, Kanye West, poderia estar ou estaria no festival. De fato, o Sr. West nunca iria se apresentar no festival. Essa conduta demonstra uma clara falta de boa fé por parte de Jenner.
A Matte Productions, empresa responsável pelo documentário sobre o Fyre Fest na Netflix, também está sendo processada. Ou seja… todo mundo!
O desenrolar deste processo deve acontecer nos próximos meses. Até agora, as personalidade envolvidas ainda não se pronunciaram.