É, parece que o retorno do Faith No More irá se limitar aos palcos.
Quem falou a respeito dos novos shows da banda foi Roddy Bottum, tecladista da banda, que deu uma entrevista à revista Kerrang! e por lá falou sobre como a ideia é celebrar o legado do qual o grupo se orgulha bastante:
Sabe, não há planos para gravar novas músicas agora. Nenhum plano mesmo.
Eu acho que estamos todos em uma idade, ou em um período das nossas vidas, onde estamos olhando para trás, encarando tudo que fizemos e percebendo que é um lugar profundo para se estar. Eu tenho muito orgulho do que fizemos de uma forma que nunca tive. Eu acho que há alguns anos tudo parecia meio sujo, como se estivéssemos tirando vantagem do mundo ao sair por aí tocando músicas antigas, mas por algum motivo eu estou pensando diferente agora. Eu acho que o nosso legado fala por ele mesmo na forma como o mundo está agora. É revigorante e apropriadamente provocativo embarcarmos no mundo novamente. É um bom exemplo de esquerdismo excêntrico, você pode dizer.
Novos Shows do Faith No More
A última apresentação da influente banda liderada por Mike Patton aconteceu em 20 de Agosto de 2016 no lendário Troubador, em Los Angeles, mas com outro vocalista: o show de relançamento de We Care a Lot (1985) contou com a voz original da banda, Chuck Mosley, falecido em 2017.
O último show com Patton aconteceu em 25 de Outubro de 2015.
Ao falar sobre os motivos para novos shows, Bottum disse:
Eu acho que todos nós estávamos em um ponto coletivamente onde sentimos que o que fizemos há cinco anos com a reunião e a gravação e turnê daquele disco [Sol Invictus] não teve o fim apropriado. Há lugares em que não tocamos, coisas que não fizemos e formas como gostaríamos de tocar que não conseguimos. A opção de fazer novamente ainda estava lá, mas meio qu elevou um tempo até entendermos como gostaríamos de fazê-lo e qual seria o ímpeto para seguir em frente.
Por enquanto o Faith No More só anunciou shows na Europa e Reino Unido.
Sol Invictus, último disco do grupo, foi lançado em 2015 e foi o sucessor de Album of the Year, disponibilizado longos 18 anos antes em 1997.