Notícia extremamente triste para os fãs da música nesta sexta-feira (10). Neil Peart, lendário baterista do Rush, morreu aos 67 anos de idade.
De acordo com a Rolling Stone, o músico faleceu na terça-feira (7) em Santa Monica. A causa da morte vem como uma surpresa, já que Peart estava silenciosamente enfrentando um câncer no cérebro há quase três anos e nada disso havia saído na imprensa. A notícia foi confirmada pela família do baterista.
Em 2018, divulgamos por aqui a notícia de que Neil estava se aposentando de vez da música. Como citamos, o músico nunca chegou a revelar que estava doente.
Uma possível última reunião do Rush ainda era muito aguardada por seus fãs.
Neil Peart
O baterista se uniu a Geddy Lee e Alex Lifeson em 1974, e foi responsável por alguns dos discos mais importantes do Rock.
Na bateria, Peart era considerado um dos melhores do mundo, sendo citado por diversos músicos como uma inspiração e admirado por sua virtuosidade e experimentalismo.
Além das baquetas, o músico nascido em Hamilton, no Canadá, era o principal compositor das letras do Rush e em discos lendários como 2112, lançado em 01 de Abril de 1976, escreveu todas as canções com exceção de “Lessons” e “Tears”.
Influente e respeitado por músicos dos mais importantes no Rock And Roll, Peart passou os últimos anos da sua vida em Santa Monica, na Califórnia, ao lado da esposa Carrie Nuttall e da filha do casal, Olivia.
Aos 18 anos de idade, antes de entrar no Rush e frustrado com as possibilidades no Canadá, ele morou por 18 meses em Londres, mas também não teve sucesso por lá, fazendo bicos como baterista e tocando em algumas bandas mas ficando longe de consolidar a carreira.
Retornando ao seu país, Neil Peart passou a trabalhar com o pai no comércio local e foi convidado para entrar no Rush substituindo o antigo baterista, John Rustey.
Diz a lenda que o baterista chegou ao teste com Geddy Lee e Alex Lifeson usando shorts e com as partes da bateria armazenadas em latas de lixo, o que teria feito seus futuros colegas caírem na risada.
Neil e seu estilo frenético, que lembrava Keith Moon (The Who), acabaram sendo aceitos e o resto é história.
Descanse em paz, mestre!