Eita! Estão dizendo que "Wall-E" plagiou o maior hit da Banda Eva

Um usuário do Twitter notou que o roteiro da animação "Wall-E", de 2008, é bastante parecido com a letra de "Eva", hit da Banda Eva. Será mesmo?

Ivete Sangalo (Banda Eva) e Wall-e
Foto por Marta Ayora/TMDQA! | Divulgação

Parece uma loucura, eu sei. Mas o Twitter está dizendo que a Pixar plagiou a Banda Eva em um de seus maiores filmes.

Quem notou a semelhança foi um usuário do Twitter chamado Fauzi, por aqui, que comparou a letra de “Eva” com a trama da animação de 2008 Wall-E. A música foi lançada em 1997 pelo grupo, e é na verdade uma cover de outra banda, a Rádio Táxi — que por sua vez fez uma versão brasileira de uma música do italiano Umberto Tozzi, de 1982.

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Parece uma bagunça, não é? Mas a letra, que meio que fala sobre uma fuga da Terra após o fim do mundo, é realmente bastante parecida com o roteiro do desenho animado.

A animação gira em torno de um robô que trabalha como lixeiro na Terra. Isso tudo acontece após a devastação do planeta, com os humanos em uma nave em curso para outro planeta, onde começarão uma nova civilização. No filme, Wall-E conhece — olha só — uma robô chamada Eva, por quem se apaixona e faz parceria para salvar os humanos.

Agora leia a letra da música:

Meu amor, olha só, hoje o sol não apareceu / É o fim da aventura humana na Terra
Meu planeta, adeus / Fugiremos nós dois na arca de Noé
Olha bem, meu amor, é o final da odisseia terrestre / Sou Adão e você será
Minha pequena Eva (Eva) / O nosso amor na última astronave (Eva)
Além do infinito eu vou voar / Sozinho com você
E voando bem alto (Eva) / Me abraça pelo espaço de um instante (Eva)
Me cobre com teu corpo e me dá / A força pra viver
[…]
Afinal, não há nada mais que o céu azul / Pra gente voar
Sobre o Rio, Beirute ou Madagascar / Toda a Terra reduzida a nada, nada mais
E minha vida é um flash (flash) / De controles, botões anti-atômicos
Mas olha bem, meu amor / É o final da odisseia terrestre

E aí, foi plágio ou apenas uma coincidência — já que esse parece ser mesmo o nosso futuro?

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