Música

Roger Waters anuncia nova turnê "mais política e mais humana"

Depois da polêmica e bem-sucedida turnê "Us + Them", Roger Waters voltará à estrada com performance que promete ser ainda "mais política e mais humana".

Roger Waters em Curitiba
Foto por Aline Krupkoski

Roger Waters balançou as estruturas do Brasil quando esteve por aqui em 2018.

O músico ex-Pink Floyd passou pelo país com a turnê Us + Them e trouxe diversas opiniões políticas e polêmicas, como quando exibiu uma foto do então candidato à presidência Jair Bolsonaro em uma lista de políticos “neofascistas” no seu telão. Ele também veiculou a hashtag #EleNão nos shows brasileiros.

Programado para o segundo semestre, o giro This Is Not a Drill (Isso Não É um Teste) promete repetir a receita. Segundo Waters (via Whiplash):

A nova turnê será ainda mais política do que ‘Us + Them’ – mais política e mais humana. À medida que o relógio corre mais rápido até a extinção, parecia uma boa ideia fazer barulho a respeito. Por isso, vou para a estrada. Sendo franco, precisamos mudar a forma como nos organizamos como humanidade – ou morreremos.

Os shows começam em 8 de Julho e vão, a princípio, até 3 de Outubro. Por enquanto, só existem datas nos Estados Unidos — em grande parte, isso se deve ao fato da turnê ter sido montada estrategicamente pensando na eleição que ocorre em 2020 no país norte-americano. Como Roger deixou bem claro:

Esta turnê fará parte de um movimento global de pessoas que estão preocupadas com os outros para atingir a mudança necessária. É por isso que estamos indo na estrada. É por isso que conversamos em pubs. É por isso que essa conversa deve estar na boca de todo mundo, constantemente, o tempo todo, porque é super importante. Espero que todos vocês venham aos shows. Isso não é um teste.

Bom, dado o sucesso de Us + Them por aqui, seria demais sonhar com uma passada pelo Brasil?

Nova turnê de Roger Waters

Sobre os novos shows, o lendário músico afirmou à Rolling Stone (via Mercury News):

Será um novo show. Será totalmente sem restrições. Meu trabalho é pensar, ‘Bom, como eu posso fazer o rock & roll mais interessante ou teatral ou empolgante ou visual ou musical ou qualquer coisa do tipo?’. É isso que eu passei os últimos 50 anos fazendo, me expressando.

Esperamos que sejam muitos mais anos assim, Roger!