Rita Zart explora o sensual e atinge o clímax em "Linguagem"; assista

A gaúcha Rita Zart lançou seu primeiro EP no ano passado e, com exclusividade no TMDQA!, lança hoje (6) o clipe quente para a ótima "Linguagem". Confira!

Linguagem por Rita Zart
Divulgação

Rita Zart está te convidando para explorar a libido, o prazer e tudo mais no clipe quente e cheio de conceito de “Linguagem”.

A gaúcha lança o vídeo hoje (6), com exclusividade aqui no TMDQA!, de mais um single de seu EP de estreia. O Que Range foi lançado no ano passado nas principais plataformas de streaming.

Ao falar sobre a canção, Rita conta:

O clipe de ‘Linguagem’ explora os indizíveis desejos, libidos e paixões que nos movem em contraponto à estruturas em que somos condicionados a viver nossas relações em todos os campos, para além do afetivo e sexual. A letra é parceria com uma amiga que é psicanalista e faz poemas com separação de sílabas, a Beta Pires, com quem converso muito sobre o tema.

Quem dirigiu a obra foi Marcela Ilha Bordin, que também comentou o trabalho ao lado de Rita Zart:

De um lado há a volúpia, o toque, o animalesco que se expressa na coreografia e no movimento dos corpos de Rita e dos dois bailarinos, Douglas Jung e Joana Selau, em uma performance que os rende andróginos e quase indistintos. De outro, temos a direção de arte dramática, as peles cobertas por roupas e luvas, sugerindo a rigidez estrutural e imóvel das palavras, das regras e do modo de se relacionar, que é explorada nos quadros vivos estáticos, que paralisam o fluxo das trocas.

Assista abaixo!

Rita Zart – “Linguagem”

O EP O Que Range conta com influências que passam pela música brasileira experimental, jazz, soul, tropicália e bossa nova.

Sobre sua estreia, Rita comentou:

Falo sobre inquietudes, memórias, alegrias e dores de existir sendo mulher no Sul do Brasil e deixo fluir o desejo de me expressar. O Que Range demorou pra vir e veio espinhento, um processo exposto. Nele me coloco em situação de desconforto, terreno íngreme, pontiagudo, corda bamba.

Há mais de 15 anos trabalhando com produção musical, Rita já assinou diversas trilhas do cinema independente, incluindo o vencedor do Prêmio Teddy de Ficção no Festival de Berlim, Tinta Brutatambém ganhador do Troféu Redentor de Melhor Filme no Festival do Rio em 2018.