Música

Drogas, rap e mais: Kevin Parker revela inspirações para novo disco do Tame Impala

Kevin Parker, vocalista do Tame Impala, revelou que se colocou em situações desconfortáveis de propósito com o objetivo de ser criativo

Tame Impala no clipe de Lost In Yesterday

Tá quase, hein! Na próxima sexta-feira, dia 14, sai o novo álbum do Tame Impala, The Slow Rush, e Kevin Parker, o cabeça por trás da banda, contou em entrevista quais foram suas principais inspirações para compor e produzir o novo material.

Apesar de já ter dito numa outra ocasião que algumas das canções mais famosas do grupo foram criadas com ele sóbrio, como “Let It Happen” e “Feels Like We Only Go Backwards”, desta vez, ele admite que usou drogas para criar algumas faixas. Ainda assim, ele pondera: “eu odeio estar chapado em público”.

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Parker também contou à Apple Music que a introdução de uma das músicas do novo álbum surgiu exatamente quando ele estava fazendo compras em uma loja sob o efeito de maconha. Mas não revelou que música é essa.

Outra grande ajuda na hora de produzir seu novo material veio por conta de um trabalho que ele fez com outro artista: o rapper Travis Scott. “Ele não perde tempo duvidando de si mesmo ou das coisas, e isso é extremamente valioso”, afirmou. Os dois trabalharam juntos na faixa “Skeletons”, parte do Astroworld, álbum lançado por Travis em 2018.

O vocalista do Tame Impala afirma ainda que aprendeu com o rapper que convicção é “a palavra”, porque “você precisa de uma explosão de convicção”. Em sua fala, ele revela que tentou assumir parte dessa convicção enquanto estava trabalhando, porque dúvida é um tipo de coisa venenosa para a criatividade.

Falando nisso, ele contou que se sente mais criativo quando está desconfortável e chegou, em alguns momentos, a se colocar em situações desconfortáveis justamente “com o objetivo de ser criativo”.

Tame Impala

The Slow Rush será o quarto álbum da banda australiana e sai depois de quase cinco anos do disco mais recente, o Currents, que elevou o Tame Impala a outro nível. Aliás, desta vez parece que não vai ser diferente: a NME já publicou uma resenha sobre a novidade e escreveu que eles “não são os salvadores do rock. São muito mais que isso”.

Com uma avaliação de 4 estrelas, o texto diz ainda que é improvável que a banda perca fãs com a sonoridade mais sensível de Kevin Parker, que usou todos os músculos musiciais de seu corpo para produzir os 57 minutos de música presentes no disco. “É muito mais do que apenas um retorno sólido”, afirmam.

O único videoclipe da nova fase lançado até agora pelo grupo é para a música “Lost In Yesterday”, porém, faixas como “Borderline”, “Posthumous Forgiveness” e “It Might Be Time” também já são conhecidas.

E você já sabe, mas não custa lembrar que ao anunciar a data de lançamento do novo álbum, em outubro do ano passado, a banda já divulgou que viria ao Brasil com a nova turnê. Será que esse show sai ainda neste ano? Vamos ter fé!

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