Bruno Albert reflete sobre identidade e negritude em EP de estreia

Bruno Albert passeia por temas como entrega, solidão, a relação da memória com noções de afeto e identidade e representatividade

Bruno Albert reflete sobre identidade e negritude em EP de estreia
Foto: Pedro Gomes

Semióforo, EP de estreia de Bruno Albert, é uma jornada de imersão em assuntos pessoais e universais.

O artista passeia por temas como entrega, solidão, a relação da memória com noções de afeto e identidade e representatividade e até a questão da identidade e negritude.

O músico explica que as canções surgiram de experiências próprias de reflexão, mas também de observação.

Não é difícil de se identificar e se enxergar no mesmo lugar daquilo que é dito nas letras das canções e é daí que vem a urgência de compartilhamento de tudo que arrodeou os limites da minha mente durante tanto tempo, mas se revelou como algo que tem voz em outros lugares, vozes e olhares

A sonoridade criada no registro é uma mistura do violão folk de Bruno em encontro com instrumentos como bateria, baixo, cello e rabeca sob o comando do produtor Hugo Noguchi, conhecido por projetos como Ventre, SLVDR e Posada e o Clã.

O EP foi lançado pelo novo selo Diáspora, projeto iniciado por Noguchi que pretende dar visibilidade para que artistas racializados se insiram no mercado musical.