É, amigos, o Coronavírus definitivamente atingiu com força o mundo do entretenimento.
Pelos últimos dias, a todo momento estamos publicando notícias aqui a respeito de cancelamentos de shows, eventos, festivais e competições esportivas, e agora dois nomes gigantescos da indústria anunciaram medidas drásticas.
Segundo a Rolling Stone, tanto Live Nation quanto AEG, as duas maiores produtoras dos Estados Unidos, irão suspender todos os grandes shows dos seus artistas até o final de Março.
A ideia é adiar todas as apresentações nos Estados Unidos e de forma global, e para tanto os produtores se juntaram às maiores agências de booking em uma frente única, publicando inclusive uma declaração conjunta de Live Nation, AEG, Creative Artists Agency (CAA), William Morris Endeavor (WME), Paradigm e United Talent Agency:
As principais forças globais do entretenimento ao vivo se juntaram para formar uma força-tarefa com o objetivo de criar apoio estratégico e direcionamento unificado garantindo que esforços de precaução e protocolos sejam benéficos para artistas, fãs, equipe e comunidade global.
Nesse momento, recomendamos de forma coletiva que eventos de grande escala até o final de Março sejam adiados. Continuamos com a opinião de que eventos de pequena escala sigam as diretrizes dos seus governos locais. Temos sorte de contarmos com a flexibilidade de remarcar shows, festivais e eventos ao vivo à medida que precisarmos, e estamos ansiosos para conectar os fãs aos seus artistas favoritos e ao entretenimento ao vivo em breve.
Vale lembrar que a Live Nation é uma verdadeira gigante do entretenimento e produz alguns dos principais shows e turnês do planeta, indo de TOOL a Billie Eilish passando por Enrique Iglesias.
Em 2018, eles compraram parte do festival Rock In Rio.
Ações da Live Nation
Apesar da aparente calma em relação às remarcações, a Live Nation, que faz parte do comunicado coletivo, perdeu muito valor de mercado nas últimas horas.
De acordo com o site Digital Music News, foram perdidos 1.8 bilhões de dólares (cerca de 8 bilhões de reais) nas últimas 24 horas.