Manu Dibango, lendário músico do afro-jazz, morre após coronavírus

Músico influente, precursor da fusão de jazz, funk e estilos africanos, Manu Dibango estava internado por conta da COVID-19 e não resistiu.

Manu Dibango
Foto: Wikimedia Commons

E o mundo da música acabou de ser duramente atingido pelo coronavírus: Manu Dibango, influente saxofonista camaronês, morreu aos 86 anos de idade.

O músico é considerado um dos nomes mais importantes da história do afro-jazz, misturando diversos elementos em seu caldeirão como funk, jazz e ritmos africanos tradicionais.

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Em 1972 ele lançou o disco Soul Makossa, que junto com a faixa título, colocou seu nome no mapa e influenciou uma legião imensa de músicos que viriam a seguir.

DJs de Nova York, por exemplo, adoraram o som e o replicaram à exaustão nas baladas e festas da cidade, popularizando o nome de Manu Dibango nos Estados Unidos.

Em 1982, no lendário disco Thriller, o cantor Michael Jackson usou um trecho de “Soul Makossa” na faixa de abertura do álbum, “Wanna Be Startin’ Somethin'” sem a devida autorização.

Em 2007, quando Rihanna usou um sample de Jackson no hit “Don’t Stop the Music”, ambos foram processados por Manu, que aceitou um acerto fora dos tribunais por conta dos seus direitos.

Manu Dibango e a World Muisc

Com uma vida quase inteira dedicada à música, ele havia sido diagnosticado com a COVID-19 e estava internado em Paris para o tratamento, mas não resistiu.

Seu legado para a World Music ficará eternizado, bem como o fato de que ele nos deixou por conta de uma doença que parou o mundo inteiro.

Que descanse em paz.

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