Tony Iommi é possivelmente o melhor criador de riffs da história da música, e a discografia do Black Sabbath tem argumentos suficientes para defender essa afirmação.
Ainda assim, aos 72 anos de idade, o guitarrista não para de compor. Em entrevista recente ao Guitarist (via CoS), ele afirmou que tem “um monte” de coisa guardada e que quer fazer algo “direito” com suas ideias:
Eu tenho um monte de coisa. Eu sempre digo ao Ralph [Baker], meu empresário, ‘Eu quero fazer isso direito,’ mas o engenheiro que eu usei por anos, Mike Exeter, foi fazer outras coisas… Eu gostaria de colocar algumas coisas por aí, mas não seria uma banda de turnê. Na verdade, o Brian May [do Queen] veio aqui e eu lhe dei uns quatro ou cinco CDs de riffs, e ele falou, ‘Você tem que fazer um álbum com esses, só lança isso assim.’ Eu disse, ‘Não, eu não quero fazer isso. Eu quero fazer isso direito.’
Vale lembrar que o disco 13, lançado pelo Sabbath em 2013, trouxe as últimas inéditas de Iommi até agora. Ainda assim, o álbum veio com uma série de riffs memoráveis como o da faixa “God Is Dead?”, eternizada na extensa discografia da banda.
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Quando Tony fala em “gravar direito”, ele se refere a fazer um álbum propriamente dito. Uma possibilidade, segundo o guitarrista, é reunir um time de estrelas como fez em Iommi, seu primeiro disco solo lançado em 2000.
Por lá, ele contou com Dave Grohl (Foo Fighters), Henry Rollins (Black Flag), Billy Idol e o próprio Brian May, além de tantos outros. No entanto, dois jovens artistas que viriam a explodir anos depois foram recusados por Iommi:
Sim, eu gostaria [de fazer um disco com estrelas]. Eu meio que fiz com o ‘Iommi’ em 2000. Eu tive o Dave Grohl, o Billy Corgan [Smashing Pumpkins], e um monte de gente nele. Outras duas coisas vergonhosas que eu não aceitei foi uma em que eles disseram, ‘Esse garoto quer fazer algo. Eminem,’ ‘Quem diabos é Eminem?’ Eu não sabia, e eu fiquei ‘Ah, não.’ E o Kid Rock. Então eu recusei algumas pessoas que ficaram bem grandes depois, mas eu não tinha a menor ideia.
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