Depois de sete anos sem um disco de inéditas, o The Strokes voltou no último dia 10 de Abril com The New Abnormal.
O novo disco, sucessor de Comedown Machine (2013), mostra o grupo experimentando com diversos elementos diferentes para apimentar o caldeirão da sua mistura de rock clássico com rock alternativo que colocou os caras no mapa originalmente.
E tudo isso agradou o vocalista Julian Casablancas, porém nem tanto quanto outras obras do passado. Em entrevista ao Los Angeles Times (via NME), o músico revelou que considera New Abnormal apenas o seu quarto melhor trabalho.
Sem elencar uma ordem específica, ele revelou que Is This It (2001) e Room on Fire (2003) estão à frente do novo disco; o terceiro nome foi omitido por Julian, que pediu ao entrevistador que deixasse quieto pois iria acabar lhe “metendo em problemas”.
Ele ainda revelou que a banda considerou a possibilidade de adiar o álbum devido ao surto de coronavírus. No entanto, a conclusão foi de que não valeria a pena atrasar o lançamento mesmo levando em conta a impossibilidade de promover o trabalho em turnês e programas de rádio/televisão.
Aliás, sobre a quarentena, Casablancas se mostrou muito tranquilo. “Em geral, eu não amo sair na sexta à noite de toda forma,” disse o vocalista, que ainda completou dizendo que está “fazendo algumas das coisas que estavam atrasadas” e “cozinhando bastante”.
Você pode ouvir o novo disco logo abaixo.
Novo álbum do Strokes e vinda ao Brasil
O sexto álbum da carreira da banda liderada por Julian foi produzido pelo lendário Rick Rubin, conhecido pelo estúdio Shangri-La, em Malibu, e também por ter trabalhado com nomes como Slayer, Johnny Cash, Adele, Linkin Park, Kanye West, Metallica e mais.
Vale lembrar que a banda deveria ter se apresentado no festival Lollapalooza Brasil no último final de semana, mas o evento foi adiado para Dezembro por causa do novo Coronavírus.
Além do The Strokes, os outros headliners Guns N’ Roses e Travis Scott são as únicas atrações confirmadas até agora para a remarcação.