Com o impacto no mercado do entretenimento, a Live Nation tomou decisões polêmicas para se manter durante a crise.
A produtora, uma das maiores do mundo no ramo dos shows, anunciou que seu CEO, Michael Rapino, está abrindo mão de 100% do seu salário. Rapino recebe mais de 1 milhão e 200 mil reais por mês (250 mil dólares), um montante anual de mais de 15 milhões de reais (3 milhões de dólares).
Apesar de ser o único a abrir mão de todo o salário, outros executivos de alto calibre da companhia receberão “apenas” 50% de seus pagamentos durante este momento de economia por lá. Em comunicado (via Music Business Worldwide), a empresa justifica:
Dada a incerteza associada à duração das condições atuais em todo o mundo, a empresa lançou uma série de iniciativas para reduzir custos fixos e economizar dinheiro. [Esforços adicionais de redução de custos incluirão] congelamentos de contratações, redução no uso de contratados, renegociações de aluguel, licenças e redução ou eliminação de outros gastos discricionários, incluindo, entre outras coisas, viagens e entretenimento, reparos de manutenção e marketing.
Como te contamos por aqui, a Live Nation anunciou há algumas semanas o “congelamento” de suas turnês no mundo inteiro. Ao falar sobre seus funcionários, a empresa cita ajuda governamental para conseguir manter os empregos.
Que situação.
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