Cultura

Surpreendente e assustador: Inteligência Artificial cria "inéditas" de Elvis Presley

Uma das novas invenções do instituto de pesquisa OpenAI é um algoritmo que cria canções baseadas em artistas dos mais variados estilos musicais.

Elvis Presley
Foto: Wikimedia Commons

OpenAI é uma instituição independente de pesquisa que está à frente de diversos avanços na área de Inteligência Artificial nos mais diversos campos. O objetivo da organização é criar soluções que beneficiem a humanidade como um todo, apelidadas de “inteligências artificiais amigáveis”.

Agora, a instituição está também realizando avanços no ramo da música. Uma das últimas revelações do OpenAI é a Jukebox, uma rede neural criada para desenvolver canções baseadas em diversos astros da música. O algoritmo foi liberado na íntegra ao público juntamente com um artigo extenso sobre o passo-a-passo de desenvolvimento.

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Assim como os deepfakes, o algoritmo do Jukebox funciona por meio de uma técnica de aprendizado de máquina que, por meio de milhões de dados como entrada, consegue gerar um resultado (no caso, músicas) do começo ao fim. Isso inclui instrumental, letras e até mesmo simulação de voz.

Para uma pesquisa inicial, os resultados são surpreendentes — e assustadores. Algumas canções de exemplo simulam o trabalho de artistas como Katy Perry, Frank Sinatra, Elvis Presley e muitos outros. Você pode ouvir alguns resultados do algoritmo logo abaixo. Caso interesse, a pesquisa completa está disponível no site da OpenAI.

Inteligência Artificial na Música

Recentemente, as possíveis aplicações de inteligência artificial no mundo da música estão deixando a indústria e as grandes gravadoras apreensivas. Após alguns vídeos do rapper Jay-Z “cantando músicas” de Billy Joel viralizarem no YouTube, a gravadora RocNation tentou tirar o conteúdo do ar.

A tecnologia está avançando rapidamente, e canais de discussão especulam que, em breve, diversos artistas poderão lançar músicas na Internet com participações especiais “manufaturadas” com a ajuda de algoritmos como o Jukebox, ou então divulgar demos falsas de nomes conhecidíssimos — sem possibilidade de diferenciar se a gravação é verdadeira ou não.

As repercussões legais desse tipo de conteúdo ainda estão turvas e variam muito de acordo com as leis de direitos autorais de cada país, o que deixa a situação ainda mais incerta.

O que você acha? Será que, no futuro, a inteligência artificial substituirá ou servirá como apoio para os músicos?

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