Baterista recuperado de Coronavírus diz que encontrou Satanás durante coma

Nunca conheça seus heróis: Will Carroll, baterista da banda Death Angel, diz que encontrou Satanás durante coma por COVID-19 e não curtiu o que viu.

Will Carroll (Death Angel), recuperado de Coronavírus
Foto por Stephanie Cabral (via Datebook)

O baterista Will Carroll, da banda de metal Death Angel, passou por um dos piores momentos de sua vida por conta do novo Coronavírus que contraiu durante uma turnê da banda pela Europa ao lado de Exodus Testament.

Ainda que outros nomes do trio como o guitarrista Gary Holt e o baixista Steve DiGiorgio também tenham sido infectados, Carroll foi atingido de forma especialmente dura e virou exemplo em um hospital de San Francisco, onde mora, como contou o Datebook.

Publicidade
Publicidade

Mas a experiência do baterista foi mais dura do que parece, já que não foi só a questão física que o afligiu. Em entrevista, ele revelou que durante seu coma teve diversos sonhos e visões da vida após a morte, inclusive alegando ter visto a si próprio deixar seu corpo e cair em direção ao inferno.

Will conta que, ao chegar lá, encontrou com Satanás. No seu caso, ela era uma mulher e o puniu pelo pecado capital da preguiça o transformando em um monstro que ele comparou com Jabba the Hutt, icônico personagem da série Star Wars, que vomitava sangue até ter um ataque cardíaco.

Will Carroll, coma pelo Coronavírus e visita ao Inferno

https://www.youtube.com/watch?v=93DzOXD_91o

Agora, após celebrar seu aniversário de 47 anos no último dia 13 de Maio (e certamente a chance de viver de novo), Will compartilhou a sua reação ao acordar, e também se mostrou convertido a acreditar em um “poder superior”, ainda que tenha garantido que continuará ouvindo o metal satânico que faz parte da sua vida há décadas:

Eu acordei na cama de hospital com tubos saindo e entrando em mim, e havia uma enfermeira bem ali e as minhas primeiras palavras foram, ‘Eu ainda estou no inferno?’. Ela me ignorou.

Eu ainda vou ouvir metal satânico, e eu ainda amo Deicide e bandas do gênero. Mas em relação à minha vida pessoal e a minha experiência do que eu vivi, eu não acho mais que Satanás é tão legal quanto pensei um dia.

Moral da história: nunca conheça seus heróis!

Sair da versão mobile