Lançamentos nacionais: A Trupe Poligodélica, Suco de Lúcuma, João Bernardo, B.A.D.A. e Mangalarga

Entre os lançamentos nacionais nas últimas semanas estão materiais de A Trupe Poligodélica, Suco de Lúcuma, João Bernardo, B.A.D.A. e Mangalarga.

A Trupe Poligodélica
Crédito: Vanessa Martinez

A banda Trupe Poligodélica lançou recentemente nas plataformas digitais, através do selo Bosque Coletivo e com distribuição da Tratore, seu primeiro disco, A Transmutação do Eco em Lenda.

O álbum conta com nove faixas e apresenta uma sonoridade fundamentada no rock progressivo e psicodélico, com variações de gêneros que passeiam pelo blues, baião, samba, ciranda, afoxé, brega, entre outros ritmos.

“‘A Transmutação do Eco em Lenda’ é composto por letras escritas por Fatel e arranjadas pelo grupo, que juntos transformam todas essas referências rítmicas, sonoras e poéticas em uma mensagem sólida e consistente. O disco ainda conta com a participação de artistas visuais do Vale do São Francisco que contribuíram com artes para cada música do disco, fortalecendo significados, mensagens e os sentidos do projeto em matéria de imagem para as canções do trabalho,” diz o grupo.

Suco de Lúcuma

Suco de Lúcuma
foto: divulgação

A banda Suco de Lúcuma liberou no YouTube dois novos álbuns: Quase Rosa e Quase Azul. Ambos chegam acompanhados das letras das canções, que passam nos vídeos.

Os discos misturam o indie psicodélico com neo-soul, trazendo diversas influências que vão desde bandas lendárias como Pink Floyd até artistas contemporâneos como Hiatus Kaiyote.

Os integrantes também afirmam terem sido influenciados por escritores e técnicas surrealistas ao se submeterem a alguns experimentos composicionais, como o automatismo.

“Quase todas as letras saíram de sessões registradas em fluxo de consciência. O Bechet gravava seus pensamentos no celular, com muito sono, quase dormindo. No meu caso foi mais escrevendo muito ao acabar de acordar,” comenta Thom Bonatto.

“A gente também gravava os ensaios de arranjo, e eu cantava qualquer coisa que cabia na música, pra depois perceber que por entre o que era balbuciado apareciam palavras, e até frases com significados pessoais e simbólicos… Nos guiamos bastante na nossa intuição,” finaliza.

João Bernardo

João Bernardo
foto: divulgação

O cantor e compositor mineiro João Bernardo lançou nas plataformas de streaming, através do selo Dubas, seu quarto álbum de estúdio, Encontro dos Rios.

Com produção de Bruno Di Lullo e Fabiano França, o disco traz nove canções e conta com a participação especial da cantora Ana Cláudia Lomelino, a Mãeana, na faixa-título e em  “Longe Daqui (É Perto de Outro Lugar)”.

Amante da música brasileira, o artista foi acompanhado nas gravações por músicos que carregam as marcas do movimento setentista e de grandes fases da MPB, como Bem Gil, Domenico Lancellotti e Bruno Di Lullo.

“A escolha dos músicos foi feita com rigor estético para estar totalmente de acordo com a busca pelo som que tocava na minha cabeça. Os três têm muita afinidade e estão muito acostumados a trabalhar juntos. Logo, há aí um modus operandi que eu já conhecia e queria para o tratamento das minhas canções,” afirma João.

B.A.D.A.

B.A.D.A.
foto: Pedro Cesario

O duo B.A.D.A. lançou nas plataformas digitais, através do selo Carbon Gold Records, seu novo single, “Balanço”.

A canção é um mashup experimental que lembra algo como uma inside track de Thom Yorke, do Radiohead. A faixa é introduzida por um jogo de palavras de Lenine e vocais melódicos de Marcelo Camelo.

“Vim com a mochila nas costas para NY com um punhado de ideias gravadas no celular sem conhecer ninguém. A música que fiz aqui reflete minha caminhada e a jornada de um músico latino cavando seu espaço nessa cena que é uma das mais fechadas e competitivas no mundo,” conta Pedro Cesario, idealizador da dupla.

Recentemente, o B.A.D.A. lançou o álbum Chemical Odysseys.

Mangalarga

Mangalarga
foto: divulgação

O Mangalarga liberou nas plataformas digitais o single de estreia “A Merda Que Você Fez”. Formado por Rian Batista e Julia Debasse, o duo deve lançar seu primeiro disco ainda neste ano.

“A canção nasceu da ideia de compor algo que pudesse existir, simultaneamente, como o desabafo do fim de um romance e um protesto de cunho político,” afirma Julia.