George Floyd: homem branco acusado do mesmo crime fala sobre privilégios

Mark D. McCoy, um homem branco, arqueologista, de 40 anos, escreveu sobre como George Floyd não teve os mesmos privilégios que ele.

George Floyd
Foto: Arquivo Pessoal

Um tweet envolvendo o caso George Floyd feito na última segunda-feira, dia 1, viralizou e mostrou muito sobre a importância de tantas manifestações e protestos estarem ocorrendo no mundo inteiro.

Mark D. McCoy, um homem branco, arqueologista, de 40 anos, escreveu sobre como não ter a pele preta lhe garante, sim, privilégios. O tweet dele diz o seguinte:

George Floyd e eu fomos presos por supostamente gastar uma nota falsificada de 20 dólares. Para George Floyd, um homem da minha idade e com dois filhos, foi uma sentença de morte. Para mim, é uma história que às vezes conto em festas. Meus amigos, esse é um privilégio branco.

No momento desta publicação, o post de Mark já tinha ultrapassado a marca de 1,9 milhão de curtidas e 590 mil compartilhamentos.

Num novo post, ele agradeceu a repercussão de seu relato. “A todos que compartilharam sua própria história e amáveis palavras de apoio, obrigado. Aos manifestantes e à polícia que se ajoelharam, obrigado!”, finalizou.

Caso George Floyd

Como te contamos por aqui, o resultado de uma autópsia independente no corpo de George Floyd confirmou que ele morreu após ser asfixiado, o que todos nós pudemos ver nas imagens chocantes que rodaram o mundo.

O policial que o asfixiou, Derek Chauvin, foi detido e acusado de homicídio culposo e assassinato em terceiro grau, ou seja, quando há atuação “de forma irresponsável ou imprudente”. A família de George Floyd não concorda com a pena. Saiba mais.

Vale sempre lembrar que o caso todo começou quando o atendente de uma loja ligou para a polícia acusando Floyd de ter usado uma nota falsa de 20 dólares para comprar cigarros.