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Krist Novoselic ressurge após comentários sobre Trump: "não apoio o fascismo"

Depois de elogiar o discurso de Donald Trump para conter os protestos nos EUA, Krist Novoselic precisou se explicar e reafirmar ser contra o fascismo.

Krist Novoselic
Foto por Mike Bloeser (via Facebook)

Nesta terça-feira (2), Krist Novoselic causou polêmica nas redes sociais ao fazer um texto explicando que, ainda que não tivesse votado em Donald Trump, concordava com seu posicionamento acerca da contenção dos protestos em nome de George Floyd e contra o racismo nos EUA.

Com frases como “o Trump mandou bem demais com esse discurso” e ainda trazendo a retórica “imaginem se as chamadas ‘milícias patrióticas’ estivessem fazendo essa bagunça”, o ex-baixista do Nirvana foi duramente criticado por se posicionar de uma forma tão diferente da qual a banda é conhecida.

Depois de ter tornado sua página no Facebook privada, ele reabriu o perfil e postou hoje (3) um novo posicionamento. Lá, ele ressalta que não tem partido político ou candidato, e que não apoia um estado autoritário:

Para esclarecer algumas coisas: como um independente declarado, eu não apoio um grande partido ou candidato. E parece insano ter que dizer isso, mas eu não apoio o fascismo, e eu não apoio um estado autoritário. Eu acredito em uma sociedade civilizada e que todos nós temos que trabalhar em direção a isso. Amor e obrigado a quem quer que se importe em ler isso.

Você pode ver a postagem original logo abaixo.

Krist Novoselic e confusão com apoio a Donald Trump

Com o novo posicionamento, a divisão pareceu aumentar ainda mais e vários usuários estão tentando explicar ao baixista que não se trata de uma questão partidária e sim humana. Enquanto isso, outros afirmam que “não respeitar opiniões diferentes” é parte do problema e defendem Novoselic.

Além da confusão no Facebook, Krist também apagou sua conta oficial no Twitter, onde ele inclusive era bastante ativo ao falar sobre diversas questões.

Quando Post Malone se juntou a Travis Barker para um tributo incrível ao Nirvana, por exemplo, ele praticamente fez um live tweetingcomentando e celebrando diversos momentos da apresentação.