O jogo está virando!
O cantor Victor Willis, líder da banda Village People, acaba de proibir o presidente Donald Trump de usar as músicas de seu grupo em eventos em que aparece publicamente, especialmente as faixas “YMCA” e “Macho Man”, consideradas hinos da comunidade LGBTQ+.
No início deste ano, quando questionado sobre a prática frequente de Trump, Willis respondeu que não via problemas na execução das músicas porque as canções “não estavam sendo usadas para um endosso específico”, o que é “perfeitamente legal”.
Agora, depois das declarações do presidente sobre as manifestações recentes nos Estados Unidos, o artista mudou de ideia e falou sobre o assunto em suas redes sociais.
Se Trump ordena que as forças armadas dos Estados Unidos disparem contra seus próprios cidadãos, haverá mais pessoas fora da Casa Branca para que ele seja forçado a deixar o cargo antes da eleição. Não faça isso, senhor presidente! E eu peço para que você não use mais nenhuma das minhas músicas em seus comícios, especialmente ‘YMCA’ e ‘Macho Man’.
Donald Trump e Village People
A aparição pública mais recente de Trump em que uma canção do Villape People foi tocada foi durante o lançamento do foguete da empresa SpaceX, no dia 30 de maio. Ele estava acompanhado do vice-presidente americano, Mike Pence, defensor da terapia de conversão para pessoas homossexuais.
Imagina-se que Donald Trump tenha escolhido duas canções tão populares entre o público gay como trilha de suas aparições públicas para estabelecer um relacionamento com seus apoiadores que fazem parte da sigla, mesmo depois de sua decisão de proibir pessoas trans de se matricularem nas forças armadas americanas.
O Villape People não é o primeiro grupo a proibir Trump de tocar suas músicas para se promover. Antes deles, nomes como Rihanna, Pharrell Williams, Adele, Neil Young e até os Rolling Stones e o Queen também já o fizeram.