Ex-assessor e "ameaça" à família Bolsonaro é o atual presidente da Funarte

Mais um capítulo na novela Funarte: após a queda do polêmico Dante Mantovani, agora um ex-inimigo da família Bolsonaro chegou ao cargo de presidente.

Luciano Querido
Foto: Reprodução / Facebook

A novela Funarte (Fundação Nacional de Artes) continua dando o que falar e agora ganhou mais um capítulo.

Após a saída do polêmico Dante Mantovani, que deixou o cargo uma segunda vez após “não se bicar” com a (agora ex) secretária da Cultura, Regina Duarte, quem assumiu o posto como substituto foi Luciano Querido.

De acordo com reportagem da Folha, o webdesigner e bacharel, Luciano trabalhou por 13 anos no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente Jair. Junto da família, ele foi um dos responsáveis pela campanha digital que ajudou a eleger o político — e hoje é investigada pelo suposto uso de fake news.

Em dezembro de 2017, porém, Querido deixou o cargo e chegou a ser chamado pelo presidente de “elemento”. À época, os Bolsonaros suspeitaram que Luciano pudesse ter levado informações sensíveis do funcionamento do gabinete, o que poderia comprometer a família.

Em março deste ano, mais uma vez próximo dos políticos, Luciano Querido foi nomeado diretor do Centro de Programas Integrados da Funarte, com salário de R$ 10.373. Depois, teve aumento de R$ 3.250 ao ser promovido a diretor-executivo da fundação. No último dia 12 de Maio, há quase um mês, passou a exercer o cargo de presidente substituto do órgão, com salário de R$ 16.944.

Ainda não há previsão para o anúncio de um novo presidente e o site oficial da Funarte mostra que ele continua na posição.