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Mark Wahlberg: histórico de crimes de ódio ressurge após postagem antirracista

Após se posicionar contra o racismo, Mark Wahlberg recebeu críticas por seu histórico criminal que inclui ofensas e agressões a negros e vietnamitas.

Mark Wahlberg
Foto de Mark Wahlberg via Shutterstock

Após se posicionar a favor do movimento Black Lives Matter, o ator Mark Wahlberg se viu envolto em uma chuva de críticas.

Isso porque usuários de redes sociais relembraram de seu passado, no qual ele já foi acusado e inclusive condenado duas vezes por crimes de ódio, sendo que o primeiro aconteceu em 1986, quando ele tinha 15 anos de idade.

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Como relembra o CoS, ele atacou um grupo de jovens negros verbalmente e fisicamente ao arremessar pedras. Wahlberg especificamente foi acusado de gritar “mate os pretos” enquanto os atacava; ele e dois amigos receberam apenas uma espécie de advertência.

Dois anos depois, Wahlberg atacou dois homens vietnamitas enquanto tentava roubar cerveja. Ele acertou um deles com um bastão de madeira e socou o outro no rosto, além de tê-los chamado de “pedaços de merda do Vietnã”. Nesse caso, ele foi acusado de tentativa de assassinato mas acabou tendo seus crimes reduzidos e cumpriu apenas 45 dias na cadeia.

Mark Wahlberg e racismo

Desde então, Wahlberg já falou sobre os incidentes algumas vezes e pediu desculpas pelos acontecimentos.

Em 2015, ele disse que começou os seus arrependimentos quando foi preso e “pagou seu débito à sociedade” e que “continua tentando fazer coisas que compensem os erros que já fez”.

Na época, ele tentou limpar sua ficha mas eventualmente desistiu por acreditar que “passou 28 anos corrigindo o erro” e disse que não precisa de um “pedaço de papel” para que isso seja reconhecido.

Ainda assim, muitas pessoas estão associando essa história ao privilégio branco, já que a carreira de Mark deu muito certo mesmo com tudo isso e muito possivelmente uma pessoa negra não teria a mesma oportunidade de dar a volta por cima.

Alguns, inclusive, comparam a situação de Wahlberg com a de John Boyega, que participou vocalmente das manifestações do momento e se viu receoso de nunca mais ser escalado para trabalhos em Hollywood.

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