2020 ficará marcado na história como o ano em que a população do mundo todo se deparou com uma das suas maiores crises sanitárias.
Após praticamente três meses de quarentena, nós aqui no Brasil ainda estamos longe de ver um caminho de volta à “normalidade”, mas a arte, como sempre, tem continuado firme e forte nas mais diversas formas.
Uma delas é a gravação de canções, e Bernardo do Espinhaço resolveu que após algumas semanas isolados no seu apartamento em Belo Horizonte, deveria cumprir a quarentena em outro lugar, produzindo novos sons.
Pois Bernardo juntou equipamentos de montanha e de gravação, abraçou seus instrumentos musicais e se mudou para uma fazenda no Sertão da Farinha Podre, localizado no Triângulo Mineiro.
Novo Disco de Bernardo do Espinhaço
Nos dois meses seguintes, se aproximou da natureza e adotou hábitos completamente ligados ao seu novo habitat: tirou leite, fez queijo, construiu cercas, roçou mato e desbravou novas paisagens.
Além disso tudo, reuniu 11 canções que resultaram no álbum Amorantanhês, disponibilizado nas plataformas digitais e com premiere exclusiva hoje aqui do Tenho Mais Discos Que Amigos!
Ouvir as músicas de Bernardo é mergulhar em um novo mundo explorado por ele que nos faz viajar para novas paisagens particulares, fazendo da pintura musical dele algo nosso também, ideal para relaxar em períodos tão estressantes como os que vivemos.
Pois se você está disposto a embarcar em uma viagem instantânea para Minas Gerais, a hora é agora.
É só apertar o play logo abaixo.
Ficha Ténica
Compositor: Bernardo do Espinhaço
Intérpretes:
Bernardo do Espinhaço: voz, acordeon, piano, flautas transversais, violões,
percussões, baixo, pedal steel, bateria e programações eletrônicas
Adair Torres: pedal steel
Felipe Fantoni: baixo
Fred Chamone: guitarra
Mario Wanser: violões e guitarras
Produção e arranjos: Bernardo do Espinhaço
Sobre Bernardo do Espinhaço
Nascido num alto de serra entre as águas mansas da Cordilheira do Espinhaço, Bernardo assina o nome das montanhas que permeiam suas canções. Paisagens de pedras, flores, rios e os povos isolados do sertão ocupam a linguagem do músico também apelidado de “cantor dos montanhistas” ou “músico dos mochileiros”.
Bernardo é um homem interessado pelas lonjuras, desde novo se dedica a caminhos e travessias, redescobrindo cenários raros. De lá ele traz a poesia, o violão, o piano, a viola caipira, o acordeão e a flauta transversal. Mas sua linguagem musical converge pra contemporaneidade, e o músico soma sem temor programações eletrônicas, guitarras e toda parafernália capaz de distorcer e modificar o som, tornando-lhe visceral e próprio.