Após protestos, Rage Against The Machine volta às paradas com disco de 1992

"Rage Against The Machine", disco de estreia da banda de mesmo nome, volta à principal parada da Billboard por conta de protestos.

Rage Against The Machine em 2020
Foto: RATM.com

Definitivamente e, talvez infelizmente, as músicas do Rage Against The Machine ainda fazem muito sentido.

Tanto que o álbum de estreia da banda, Rage Against The Machine (1992) acabou de voltar à principal parada de discos dos Estados Unidos, a Billboard 200, na posição de número 174. Em 1994, o recorde do lançamento foi a posição de número 45.

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Isso tem muito a ver com o fato de que o mundo está em ebulição, com protestos em diversos países mesmo no meio de uma pandemia, por conta do racismo estrutural e de tantos casos evidenciados após a morte brutal de George Floyd.

No disco de estreia da banda californiana estão músicas como o mega hit “Killing In The Name”, e é sempre bom lembrar que muito do álbum foi inspirado no caso de Rodney King, homem preto espancado por policiais que não sabiam que estavam sendo filmados.

Mesmo com vídeos mostrando que ele estava imobilizado quando apanhou dos oficiais brancos, todos os envolvidos foram absolvidos do crime e isso fez com que a cidade de Los Angeles tivesse alguns dos maiores protestos da história.

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Rage Against The Machine

Se por um lado há, claramente, milhares de pessoas ouvindo novamente as mensagens de Zack De La Rocha, Tom Morello e companhia em tempos de protestos, por outro há gente descobrindo só agora que o RATM é uma banda política.

Tanto que um “fã” conservador foi cobrar Tom Morello nas redes sociais e acabou virando meme.

Nós falamos sobre isso no mais recente Resumo da Semana, no Podcast do Tenho Mais Discos Que Amigos!, cujo episódio pode ser ouvido logo abaixo.

Se não fosse o isolamento social por conta da COVID-19, a banda norte-americana estaria em uma turnê de reunião pelo mundo. Havia, inclusive, fortes rumores de que datas estavam sendo negociadas para shows no Brasil.

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