Um grupo de eleitores do presidente Donald Trump criou uma campanha nos Estados Unidos para incentivar as pessoas a não usarem máscaras na tentativa de combater a pandemia do novo coronavírus.
É isso mesmo! Você não leu errado! A campanha é para as pessoas não usarem máscaras nas ruas, supermercados, empresas, transporte público ou em qualquer lugar.
Tudo começou nesta sexta-feira, dia 19, quando a prefeita da Carolina do Norte, Mary-Ann Baldwin, anunciou a obrigatoriedade do item numa tentativa de flexibilizar as regras de distanciamento social, assim como vem acontecendo em vários estados brasileiros.
Acontece que a co-fundadora do grupo ReOpen NC no Facebook, Ashley Smith, não gostou da medida e inflamou uma campanha de incentivo à queimada de máscaras.
Como você sabe, somos um grupo que é totalmente contra qualquer coisa obrigatória. Somos pela liberdade pessoal e pela Constituição, e estou aqui hoje para começar o que espero que seja uma campanha de todos os participantes. Estou em pé e estou dizendo que não cumprirei. Isso não impede a disseminação da COVID-19. Este não é um sinal de sua compaixão ou o quanto você se importa com qualquer outro ser humano. Este é um sinal de controle. Este é um sinal para dizer a eles que você vai obedecer.
Queimando máscaras
Depois de dois vídeos queimando máscaras, a usuária ainda criou uma hashtag para tentar viralizar a ação. O que ela não fez, porém, foi verificar o histórico de uso da palavra-chave #IgniteFreedom, que já tinha sido usada antes numa outra campanha que abordava o tráfico de pessoas.
Agora o grupo está tentando se organizar para emplacar a #BurnYourMaskChallenge, ou o desafio do “queime sua máscara”.
Enquanto o grupo tenta de alguma forma chamar atenção na internet, especialistas da saúde continuam recomendando o uso de máscaras para diminuir o contágio da COVID-19, além, claro, de distanciamento social, que ainda é a melhor solução para o problema.
LEIA TAMBÉM: Bruce Springsteen pede que Donald Trump “mostre respeito e use a porra da máscara”