Música

Geezer Butler relembra primeira vez que tomou ácido: "pensei que era um esqueleto"

Ao relembrar sua pior experiência com drogas, Geezer Butler (Black Sabbath) conta que tomou dose de ácido para quatro pessoas e pensou ter virado esqueleto.

Geezer Butler, baixista do Black Sabbath
Foto via Wikimedia Commons

Nos últimos dias, o lendário baixista Geezer Butler, do Black Sabbath, conversou com a revista Metal Hammer e falou sobre seu novo projeto, o Deadland Ritual, entre outros assunto mais triviais — como o uso de drogas.

Ao ser perguntado sobre a sua pior experiência com elas, Geezer relembrou do dia em que tomou ácido pela primeira vez e de como exagerou “um pouquinho” na dose:

Provavelmente [a minha pior experiência] foi a primeira vez que tomei ácido. Era o suficiente para quatro pessoas na verdade, mas eu não sabia, e nós tínhamos um show no dia seguinte. Eu pensei que era um esqueleto, eu entrei na van e eles todos ficaram, ‘O que está errado com você?’ e eu disse, ‘Você não vê? Eu sou um esqueleto!’. Estávamos dirigindo por lá e havia um parque ao nosso lado com um monte de flores, e eu pensei que as flores estavam tentando entrar na van. Eu subi no palco e pensei que era um barco e que a plateia formava as ondas. Foi horrendo. Eu estava vendo minha mão tocar as músicas e eu pensei que ela não estava conectada ao meu corpo. Assustador.

Que situação, hein? Mas tudo bem, a gente entende: não é como se esse tipo de droga viesse com uma bula…

Geezer Butler

Formado por Geezer ao lado de Franky Perez (Apocalyptica) na voz, Steve Stevens (Billy Idol, Michael Jackson) nas guitarras e Matt Sorum (Guns N’ Roses, The Cult) na bateria, o Deadland Ritual tem apenas dois singles até agora mas deve pegar a estrada assim que possível.

Vale lembrar ainda que, nos últimos dias, Geezer se derreteu em elogios por Tom Morello quando este postou uma foto usando uma camiseta do movimento Black Lives Matter baseada na identidade visual do Sabbath.

A roupa de Morello, inclusive, inspirou a própria banda a comercializar o produto e doar todos os lucros para a organização que zela pelas vidas negras no mundo.