Música

Roger Waters é criticado por comentários considerados antissemitas

Durante uma nova entrevista, Roger Waters teceu comentários fortes sobre o povo judeu e está sendo criticado por suas falas. Entenda a situação.

Roger Waters fala sobre Pink Floyd e David Gilmour

Roger Waters está no olho do furacão por conta de algumas falas consideradas preconceituosas.

O ex-Pink Floyd, que sempre se posiciona sobre assuntos políticos, voltou a falar sobre o conflito de Israel com a Palestina. Nesta discussão, Waters está sempre ao lado da Palestina, que considera oprimida por Israel — o músico promove até um boicote ao país por conta do caso.

Acontece que, dessa vez, o cara passou um pouco dos limites ao falar do povo judeu. Em entrevista com o Middle East Media Research Institute (via CoS), Roger direcionou várias críticas ao bilionário Sheldon Adelson, um judeu, a quem chamou de “mestre das marionetes”.

Após dizer que o empresário controla nomes como Donald Trump, Roger Waters seguiu:

O Sheldon Adelson é um fanático racista de direita que não entende a primeira coisa sobre a ideia de que os seres humanos podem ter direitos. [Ele] acredita que apenas judeus – somente judeus – são completamente humanos. Que eles estão ligados de alguma forma.

E continua:

[Ele acredita que] todo mundo na Terra está aqui para servi-lo. Sheldon Adelson acredita nisso. Não estou dizendo que o povo judeu acredita nisso. Eu estou dizendo que ele acredita, e ele está puxando as cordas. Então, ele tem essa estranha construção bíblica em sua cabeça, de que de alguma forma tudo ficará bem no mundo se houver uma Grande Israel, que ocupa toda a Palestina histórica e o Reino da Jordânia – reúna tudo isso e chame de Israel, a dando apenas ao Povo Escolhido… Ele é louco. Este é um cara louco, louco, louco.

Relação com a morte de George Floyd

Na mesma conversa, Roger Waters ainda “culpou” Israel pela morte de George Floyd, homem preto assassinado de forma covarde pela polícia americana.

Segundo o músico, a técnica de “ajoelhar sobre o pescoço” de uma pessoa preta foi aprendida com os militares israelitas, dizendo ainda que o país estaria “orgulhoso” pelo assassinato.

Ele finaliza:

O sionismo é uma mancha feia que precisa ser gentilmente removida por nós.

E aí, foi longe demais dessa vez?