Cultura

Maioria dos americanos não pretende voltar aos cinemas em 2020 e Walmart transforma estacionamentos em drive-in

Hollywood quer reabrir os cinemas, mas público não pretende frequentar as sessões, fazendo a indústria se mexer e transformar estacionamentos em drive-in.

Cinema Vazio
Foto Stock via Shutterstock

Enquanto Hollywood está irredutível em sua decisão de reabrir os cinemas o quanto antes, o público parece não estar disposto a se aglomerar em salas escuras com desconhecidos ao lado.

Uma pesquisa feita pela publicação americana The Hollywood Reporter (via CoS) mostra que apenas um terço da população do país voltaria aos cinemas ainda em 2020.

Aprofundando-se nos dados sabemos ainda que 65% dos americanos acham “improvável” um passeio no cinema “imediatamente” e 35% nem pensam nesta possibilidade ainda este ano. Com o uso de máscaras obrigatório, 19% arriscariam.

Já no início de 2021 o cenário muda e 50% dos entrevistados pensam em voltar a frequentar as sessões, principalmente para ver filmes de ação e aventura.

A pesquisa também abordou as recentes manifestações antirracistas e contra a violência policial nos Estados Unidos e concluiu que 54% da população “provavelmente” iria assistir filmes estrelados por atores negros, enquanto 45% “provavelmente” irá procurar por produções históricas sobre escravidão ou segregação.

Reabertura dos cinemas

Enquanto a reabertura dos cinemas americanos ainda é discutida e a postura do público, segundo pesquisas, não é animadora, a rede de supermercados Walmart acaba de anunciar que vai transformar os estacionamentos de seus estabelecimentos em drive-in.

Nós já te contamos aqui como esse serviço, que foi tendência nos anos 50 e 60, deve voltar com força como alternativa para a indústria do entretenimento. Aliás, no último final de semana rolou o primeiro show neste formato no Allianz Parque, em São Paulo, e o evento dividiu opiniões. Saiba mais.

Voltando ao Walmart, as sessões ocorrerão em pelo menos 160 lojas a partir de agosto, inclusive em estabelecimentos de cidades menores que ficaram de fora de outros projetos parecidos anunciados nos Estados Unidos.

Aqui no Brasil, no ano passado a marca mudou seu nome para Big e por enquanto não há informações de que um projeto parecido irá ocorrer.