NFL, que censurou protestos, vai tocar "Hino Negro" antes de partidas

Anos após cortar atleta negro por protesto anti-racismo, a NFL mostra sinais de evolução e vai homenagear a comunidade em suas partidas deste ano.

Protesto do Black Lives Matter com camisa de Colin Kaepernick
Foto Stock via Shutterstock

A NFL está realmente disposta a consertar os erros do passado e seguir em frente com mais representatividade.

A liga de futebol americano, que chegou a boicotar o jogador Colin Kaepernick em 2016 por protestos antirracistas que ele organizou, agora vai tocar o “hino negro” quando voltar com suas partidas neste ano para a primeira semana de competições.

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A temporada começa no dia 10 de setembro e, em solidariedade a seus jogadores negros, a NFL vai começar os jogos com “Lift Ev’ry Voice And Sing” na Semana 1. A faixa foi executada pela primeira vez em 1900, a pedido do então presidente americano Abraham Lincoln, e tem letra de James Weldon Johnson, tendo ficado conhecida como “Hino Nacional Negro”.

Quem a regravou recentemente, inclusive, foi a cantora Beyoncé no aclamado show/disco/vídeo Homecoming.

Como informa a Consequence of Sound (através da ESPN), a liga ainda planeja estampar as camisas dos jogadores com nomes de vítimas da violência policial nos Estados Unidos. Mais cedo neste ano, um valor de 250 milhões de dólares foi dado pela liga para ajudar na causa antirracista.

Evolução!

Continua após o vídeo

Colin Kaepernick

Muito antes de George Floyd, quando os EUA já lidavam com inúmeros casos de violência policial contra a população negra, o ex quarterback do San Francisco 49ers passou a se ajoelhar durante a execução do hino do país antes das partidas.

Essa foi uma forma de chamar atenção para a questão mas irritou muita gente, principalmente seguidores de Donald Trump, que entenderam como um “desrespeito” ao país, principalmente aos militares que serviram em guerras mundo afora.

Por Stephanie Hahne e Tony Aiex

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