Como você bem deve saber, comemoramos no próximo dia 13 de Julho o Dia Mundial do Rock.
Para celebrar a ocasião, nós do TMDQA! resolvemos mostrar com algumas listas que esse gênero tão amado por aqui e pelos nossos leitores ainda está muito vivo — seja na memória de legados incríveis ou em uma nova geração que cada vez mais se mostra sensacional.
Nessa seleção, escolhemos 13 discos que vieram de fora do Brasil (calma, vai ter edição nacional também!) e que fizeram o mundo parar e olhar para o Rock novamente no mainstream, seja por meio do resgate de uma sonoridade icônica ou por apresentar algo completamente novo e encantador que criou um diálogo mais expansivo.
Vem com a gente!
Deftones – Diamond Eyes (2010)
Quando todo mundo achava que o Deftones não tinha muito mais a oferecer, a banda se renovou completamente com o impressionante Diamond Eyes e, se alguém ainda duvidava que os caras haviam transcendido a bolha do Nu Metal, o trabalho de 2010 deixou isso mais claro do que nunca.
The Black Keys – El Camino (2011)
Em um momento que o Rock clássico parecia ultrapassado e era tratado como algo que não vendia mais, o The Black Keys surgiu para mostrar que todas essas pessoas estavam erradas. A dupla de discos Brothers (2010) e El Camino (2011) conquistou o mundo muito rapidamente, que logo descobriu o restante do excelente trabalho dos caras — em especial depois do sucesso de “Lonely Boy”, que liderou o segundo álbum.
Foo Fighters – Wasting Light (2011)
O Foo Fighters não é nenhum novato da cena, mas Wasting Light fez a banda alcançar um patamar que parecia sintetizar todos os anos de carreira dos músicos. Desde a pesada “White Limo” até a quase-Pop “Walk”, o grupo conseguiu fazer o álbum chegar às rádios de todo o mundo e renovou sua popularidade com força.
Japandroids – Celebration Rock (2012)
Talvez Celebration Rock seja o disco menos popular da lista, com “apenas” alguns milhões de reproduções em suas músicas nas plataformas de streaming. Ainda assim, o disco foi aclamado por praticamente todos que o ouviram — crítica, mídia, público e assim por diante. Não poderia ficar de fora.
Arctic Monkeys – AM (2013)
Com mais de 1 bilhão de visualizações só no clipe de “Do I Wanna Know?” no YouTube, é absolutamente impossível negar o impacto que o AM teve para o Indie Rock que tomou conta do mainstream por algum tempo. O disco é o resumo do trabalho dos últimos anos do Arctic Monkeys, mastigado e entregue em sua forma mais digerível possível.
Ghost – Infestissumam (2013)
O Ghost é uma das bandas que mais divide opiniões entre os fãs de Rock e Metal, e só por isso já deveria estar aqui. Afinal de contas, é preciso fazer barulho para dividir fãs, certo? Mas além disso, o disco Infestissumam reviveu não apenas uma sonoridade como toda uma estética que se via ultrapassada sob uma nova e ótima ótica.
Queens of the Stone Age – …Like Clockwork (2013)
O …Like Clockwork é mais um caso daquele esperado retorno que poderia ter dado muito errado por toda a expectativa, mas simplesmente superou qualquer ansiedade. O excelente disco do Queens of the Stone Age viu o grupo ganhar popularidade em cima de sons como “I Sat by the Ocean” e “My God Is The Sun”, mas o trabalho como um todo é fantástico e sem dúvida um dos melhores da década.
BABYMETAL – BABYMETAL (2014)
Não é questão de gostar ou não do BABYMETAL colocá-lo nesta lista — apesar de sermos grandes fãs do grupo japonês. É virtualmente impossível citar uma outra banda sequer que tenha uma sonoridade parecida, e o disco de 2014 chamou tanta atenção pela absurdez que, em 2016, METAL RESISTANCE surgiu para mostrar que as meninas e seus músicos eram realmente talentosos e não apenas uma piada. E, bom, se o Red Hot Chili Peppers convidou a banda para fazer turnê conjunta…
Royal Blood – Royal Blood (2014)
A formação de só ter baixo, voz e bateria não é algo estritamente novo, mas fazer isso da forma que o Royal Blood fez foi absolutamente pioneiro. “Out of the Black” foi uma das canções mais surpreendentes da última década, e abriu espaço para uma banda que impressiona todos que a escutam pela primeira vez se estabelecer de vez com seu disco homônimo.
twenty one pilots – Blurryface (2015)
Para muitos, o twenty one pilots passa longe de ser uma banda de Rock. Ainda assim, o grupo é o mais bem sucedido do gênero nos últimos anos segundo os rankings oficiais — e pra gente é rock, sim!
Altamente influenciada por Punk Rock e Hip Hop, a dupla explodiu de vez com Blurryface depois de um ótimo começo com Vessel (2013).
IDLES – Joy as an Act of Resistance. (2018)
O Punk Rock sempre foi e sempre deveria ser desafiador, contundente, questionador, brutal. Hoje o IDLES é talvez uma das bandas mais necessárias do planeta já que ao serem duros e diretos conseguem passar mensagens poderosas focadas nesses temas e que dialogam como poucas com os ouvintes. Joy as an Act of Resistance. é a síntese disso e uma das mais recentes obras primas do Rock!
Rammstein – RAMMSTEIN (2019)
O disco sem título do Rammstein, que acabou ficando conhecido como homônimo, foi uma das gratas surpresas de 2019. Há 10 anos sem lançar um trabalho de estúdio, os alemães voltaram com tudo e logo quando “Deutschland” chegou deu pra perceber que teríamos um baita disco — e assim foi.
TOOL – Fear Inoculum (2019)
Ninguém acreditava que esse dia chegaria, mas quando o TOOL finalmente divulgou seu novo álbum ao mundo ficou muito claro o porquê de tantos anos de espera. Fear Inoculum mostra tudo que há de melhor no som dos caras se intensificando e promovendo uma viagem impressionante que mostra que, muitas vezes, não é preciso se reinventar completamente e basta melhorar o que já era bom.
Por Felipe Ernani e Tony Aiex